segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pavement e Dinosaur Jr. acabando


É amigos, restam só 1000 ingressos pro Planeta Terra (para ser mais exata, ontem à tarde haviam 1080 ingressos). O Dinosaur Jr. em São Paulo mal começou a vender e o primeiro lote já acabou - e o segundo, a R$ 80, deve acabar logo logo.
Pela internet, os ingressos do Planeta Terra estão à venda aqui e os do Dino aqui.

Aproveitando o post, vou colocar aqui os links para baixar o Slow Century, que o Eduardo subiu mas sumiram dos comentários da coleta do Pavement.

DISC 1 - DOC (parte 1, parte 2, parte 3, parte 4, parte 5, parte 6)
DISC 1 - VIDEOS (parte 1, parte 2, parte 3, parte 4)
DISC 2 - SHOWS (parte 1, parte 2, parte 3, parte 4, parte 5)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O verão já começou

Pelo menos para o Holger.

Holger, "Let'em Shine Below" from Geral Filmes on Vimeo.



Infelizmente perdi o show sábado na Casa do Mancha, mas tudo indica que o Sunga vai ser um discaço.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Boa sexta-feira

Com esse hit que é a música nova do Cee-lo, mais conhecido como a metade do Gnarls Barkley. Uma "Fuck You" ainda melhor que a da Lily Allen.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Exorcista + A Praia + True Blood

Ou nada disso. Mas esse clipe para "Coquet Coquette", do Of Montreal, com pessoas semi-nuas se atacando, ficou bem legal. E que música!



Falando em Of Montreal, já conferiu a coleta?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

E esse clipe do Yeasayer?

Musicão, Kristen Bell, um bichinho que fica entre o nhom e o argh e um final triste. E essa moda de clipes bizarros.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Esquenta Planeta Terra - Pavement

Mal saiu a coleta do Of Montreal e já é hora do Pavement! Mas dessa vez pedi a ajuda do Eduardo, que se empolgou e fez um trabalho muito melhor do que eu faria, olha só:


Se você não caiu nesta página por acaso, após uma pesquisa no Google Images sobre, sei lá, bigodes ou sobre looks bárbaros, você provavelmente sabe que o Pavement foi, depois do Nirvana, a banda mais importante dos anos 90. E que enquanto a segunda varria o mainstream e o mundo com Nevermind, a primeira começava, no submundo, a arrebatar os corações dos, digamos, mais cínicos, com Slanted and Enchanted. Deve saber também que depois de 11 anos de separação, o Pavement resolveu se reunir para uma turnê mundial. Afinal, as famílias estão crescendo e as casas estão ficando pequenas, e, claro, há os que não conseguiram vê-los antes daquele fatídico 20 de novembro de 1999, na Brixton Academy, em Londres, como eu e você.

Stephen Malkmus pendurou um par de algemas no microfone para "simbolizar o que é estar numa banda todos esses anos" (1989-1999) e finalizou o show com uma versão extendida de "Here" (que, graças a um certo verso, entrou para a trilha sonora pessoal de muitos de nós). O clima da apresentação é terrivelmente tenso e parece que o ar vai esmagar todo mundo. Só quem esteve lá poderia saber, ou pelo menos desconfiar. O submundo só teria certeza mesmo alguns meses depois.



Afora, talvez, o parágrafo anterior, até aqui, nada de novo. O que você, possivelmente, ainda não reparou é que o show do Pavement no Brasil ocorrerá aos mesmos 20 de novembro, desta vez, de 2010; exatos 11 anos desde o so long na Inglaterra.

Para promover a volta e ouriçar os fãs, o Pavement lançou no início do ano a coletânea "Quarantine the Past: The Best of Pavement". Acontece que nós demos pela falta de algumas músicas e não entendemos a inclusão de outras ali, certo? Portanto resolvemos criar a nossa própria coletânea: "It's a Brand New Era: The Second Best of Pavement". Afinal, nós adoramos Pavement e adoramos listas.


Seguimos a mesma lógica do lançamento oficial: mesclamos outtakes e lados-b aos "hits" em iguais 23 faixas. Confira uma a uma:

Newark Wilder
Quinta faixa do preferido-por-muitos Crooked Rain, Crooked Rain, de 1994. De certa forma ofuscada pelos hits Cut Your Hair, Gold Soundz e Range Life, Newark Wilder, com seu vocal arrastado é puro Pavement. Tem o verso que dá nome à coletânea.

Painted Soldiers
Embora Stephen Malkmus tenha dito que não é um control freak, nós sabemos que isso não é exatamente verdadeiro. Ele deixava Spiral Stairs cantar uma aqui e outra ali apenas. Não por acaso, Terror Twilight (1999), o álbum derradeiro, não conta com nenhuma faixa com Spiral nos vocais, como vinha sendo de costume nos dois anteriores, nos quais o guitarrista ganhou uminha. Como em "Quarantine" aparece a ótima "Date w/ IKEA", colocamos aqui a contagiante "Painted Soldiers", que foi lançada originalmente na OST de Brain Candy (do grupo de comédia The Kids in the Hall), que é composta só de bandas da Matador. O clipe é uma piada e mostra um Spiral dotado de poderes que só um videoclipe poderia lhe dar. Duas curiosidades: o Pavement "repaginado" originalmente seria o Weezer, e não o Veruca Salt (fala se isso não teria sido incrível!?). E o Bob Nastanovich realmente agencia corridas de cavalos nas horas vagas. Inclusive nas muitas que ele teve durante os últimos dez anos.



Conduit for Sale!
A faixa 5 de Slanted and Enchanted (1992) tem uma narrativa que eu me recuso a analisar. Ao vivo, serve pra mostrar uma das utilidades de Bob Nastanovich, muito questionado sobre seu papel no Pavement. Público e banda parecem sempre se divertir com ela nos shows.



Give it a Day
Lançada no EP Pacific Trim, que foi gravado às pressas pra coincidir com uma turnê, em 1996, pelo circuito do Pacific Rim (Japão, Austrália etc.). Caberia facilmente ali na segunda metade do Wowee Zowee (1995), o que aliás, convenhamos, não é muito um parâmetro. A música é foda e a letra, bem divertida.

Starlings of the Splitstream
A primeira da nossa lista que faz parte da excelente segunda metade do fenomenal Brighten the Corners (1997). Tem o clássico jogo de palavras: "Starlings in the slipstream/ Darlings on the split-screen" e as imagens pra lá de curiosas: "Slavic princess with a rose in her teeth/ Do you suppose she would bite you if she could?/ Insane cobra split the wood/ Trader of the lowland breed". Maravilha sonora.

Rattled by the Rush
Essa não poderia faltar. Quem não se lembra do clipe? Rolava direto no Lado B, da MTV. Aqueles movimentos de câmera que causam vertigem, enquanto a banda toca no metrô por alguns trocados. Qualquer relação com a posição que o Pavement ocupava, ou acreditava ocupar no cenário musical da época não deve ser mera coincidência.



Silence Kit
Faixa que abre Crooked Rain, Crooked Rain. O nome da música deveria ser, realmente, "Silence Kid", o que faz muito mais sentido. Dizem que o artista gráfico do disco se embananou com uma mancha de tinta e acabou tendo que converter o d em um t, para não perder o trabalho. A história, que corre entre os fãs da banda, tem tudo pra ser verdadeira, já que no selo do disco já aparece "Silence Kid". E em se tratando de Pavement, não seria por esse errinho que o cara teria que fazer tudo de novo.

Major Leagues
Essa é uma que tinha tudo para estar em "Quarantine": é single, tem clipe (dois, inclusive) e é das grandes favoritas dos fãs. Mas não tem problema, porque ela está aqui ;)



AT&T
AT&T é uma das maiores empresas de telefonia/internet/etc dos EUA e eu não tenho a menor ideia de por que esse é o nome da música. Os versos parecem ter sido gravados à medida que iam surgindo na cabeça do Malkmus, como, aliás, em muitas outras, especialmente em Wowee Zowee.

Old to Begin
Uma das várias letras ambíguas de SM. É tanto autoironia apoiada no clima negativo/pessimista que permeia Brighten the Corners: "Embrace the senile genius/ Watch him reinvent the wheel", quanto a pouca fé no Casamento: "You get to feeling like a fixture/ Set in 1966 - time came that we drifted apart/ Drifted apart to find an unidentical twin". A menção ao seu ano de nascimento não parece ser aleatória: a crise dos 30 parece ter pego Malkmus em cheio.

Grave Architecture
Faixa 11 de Wowee Zowee, é uma das mais características do disco. Com uma estrutura maluca e uma letra que parece ser uma resposta à cobrança direcionada aos slackers, a música é uma das melhores do Pavement.

Baptiss Blacktick
Única representante de Westing (By Musket & Sextant) (1993), é também característica do disco de que faz parte. Westing compila faixas dos primeiros EPs, lançados entre 89 e 93, e beira o inaudível. Tem, como exceção, as ótimas "Box Elder", "Debris Slide" e "Angel Carver Blues/Mellow Jazz Docent", que não por acaso entraram em "Quarantine" (a última, apenas a segunda parte).

Harness Your Hopes
Ah, Harness Your Hopes... A maior falta em "Quarantine" fez essa música. Considerada em larga escala como uma das favoritas dos fãs, essa faixa é tão conhecida entre nós graças à Trama, que a incluiu como bonus track da edição brasileira de Terror Twilight, junto com "Roll With The Wind" e "The Porpoise and the Hand Grenade", lançadas nos EUA apenas no lado-b do single de "Spit on a Stranger".

Blue Hawaiian
Mais uma das letras enigmáticas de SM. Tem os ótimos versos "If my soul has a shape, well, then it is an ellipse/ And this slap is a gift cause your cheeks have lost their lustre" e "Aloha means 'goodbye' and also 'hello'/ It's in how you inflect". Faz parte da já mencionada segunda metade de Brighten the Corners.

Carrot Rope
Faixa que encerra a edição americana de Terror Twilight. É bem divertida e tem um clipe muito massa. Tem as duas únicas palavras que o Malkmus deixou o Spiral cantar no disco.



Father to a Sister of Thought
Com um climão country dado por uma slide guitar, a música mais cuidadinha de Wowee Zowee ganhou até clipe. Os meninos vestidos de cowboy tentam amamentar bezerros e fingem trabalhar na terra enquanto SM tenta se equilibrar num rollerblade. O clipe arrancou várias risadas da banda na versão com comentários presente no DVD Slow Century, lançado em 2002. Se você não tem, tá dando bobeira.
Poderia estar também em "Quarantine".



Platform Blues
Platform Blues é um dos pontos altos de Terror Twilight. Tem participação de Jonny Greenwood na gaita. Aliás, vale lembrar que Terror Twilight foi produzido pelo sexto-radiohead Nigel Godrich.

Type Slowly
Divide Brighten the Corners ao meio. Mais uma vez imagens inusitadas (snipers, trolls, cigar incandescent guillotines) na letra bem rimada, e um instrumental perfeito. Uma das melhores do disco.

Zürich is Stained
Uma das mais populares de Slanted and Enchanted, distoa um pouco do restante do álbum. Poderia estar em Crooked Rain, Crooked Rain.

Transport is Arranged
Estou pra bater o martelo e taxar essa como a melhor música do Brighten the Corners. Mas não é tão simples. Em termos de letra, algumas coisas passam batido, mas chamam a atenção os versos "A voice coach taught me to sing, he couldn't teach me to love" e "Praise the grammar police, set me up with your niece". Novamente, instrumental impecável.

Cream of Gold
Sempre vi nessa música um quê de macabro. Acho que muito pelo verso que se repete várias vezes: "I bleed in beige why'd you leave me so far now". A letra parece ser basicamente sobre o fim de um relacionamento. O clima é tenso. Talvez seja a que faz mais jus ao título do disco: "Terror Twilight", ou "o período do dia entre o pôr-do-sol e o anoitecer, em que metade dos motoristas ligam os faróis e metade não. É quando a maioria dos acidentes acontecem", explicou Bob Nastanovich, quem criou o título. E é estranho mesmo, os olhos não se ajustam direito à mudança na luz. É tenso.

Stop Breathin
Metáforas oriundas do tênis, esporte de que Malkmus é entusiasta, guitarras dedilhadas soando desafinadas e o verso "Write it on a postcard/ Dad they broke me". Uma das mais significativas de Crooked Rain, Crooked Rain.

Fin
Puta merda... Também conhecida como "Infinite Spark", essa música fecha o álbum Brighten the Corners e a nossa coletânea. Quando ouço, me vem sempre à mente um sujeito caminhando rumo a um muro para seu fuzilamento. Acho que é a bateria em ritmo de marcha. Enfim, o sujeito caminha e pára junto ao muro lá pelo meio da música e espera pelo seu fim, que chega aos 3:28, quando entra o solo de guitarra: o sujeito vai caindo em câmera lenta.
É uma música subestimada, de um disco subestimado, de uma banda subestimada. Falando em mainstream, claro. No submundo, é unanimidade. O Pavement merece o dobro, o triplo da atenção que o Smashing Pumpkins, por exemplo, teve em toda a sua carreira. O show do Pavement será o evento do ano, possivelmente, da década, no Brasil e quem não for, vai ficar com cara de abóbora.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Yo La Tengo no SWU!

Finalmente confirmaram! O Yo La Tengo toca no dia 11 de outubro em Itu, no SWU, com ingressos a preços estratosféricos. É no mesmo dia do Pixies, mas depois do Kings of Leon e Regina Spektor. Agora é esperar pelo Queens of the Stone Age e pela dancinha de Georgia, Ira e James em "You Can Have it All".

Indie estatal

Já faz um tempinho (quase tempão, melhor não lembrar) que a Petrobras me convidou para a festa de lançamento do Compacto, o podcast de cultura deles. Deu pra conferir um trecho do primeiro programa, com Catatau e Siba, e a coisa parecia boa.
Agora já tem quatro episódios; além do de estreia, se juntaram no palco e na conversa Catarina Dee Jah e Gabi Amarantos, Lurdez da Luz e Kiko Dinucci e, no mais recente, Tomaz Alves e Tulipa Ruiz - esta que fez um divertido pocket show exatamente no lançamento do podcast.



A proposta de fazer um encontro entre dois artistas brasileiros, tanto na entrevista/conversa quanto nas músicas, é bem bacana. Dá para conferir todos os programas que já rolaram no site do Compacto.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Esquenta Planeta Terra - of Montreal

Nos próximos meses pretendo fazer coletaneazinhas das bandas que vão tocar no Planeta Terra para ir animando para o festival - é uma boa para quem não conhece alguma das bandas e quer ver se vale a pena. No final, vai ter uma mixtape as melhores músicas das bandas escaladas.


A gente começa com Of Montreal, uma das atrações mais esperadas por mim junto com o Pavement. Pode baixar feliz que só tem hit.

Coleta Of Montreal - Polyvinyl (2004-2010)

01.My British Tour Diary
02.Gronlandic Edit
03.I Was Never Young
04.She's a Rejector
05.Rapture Rapes the Muses
06.Suffer for Fashion
07.Wraith Pinned to the Mist and Other Games
08.Heimdalsgate Like a Promethean Curse
09.Disconnect the Dots
10.Forecast Fascist Future
11.The Party's Crashing Us
12.Bunny Ain't No Kind of Rider
13.So Begins Our Alabee
14.An Eluardian Instance
15.Coquet Coquette
16.Nonpareil of Favor
17.The Past Is a Grotesque Animal

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Clipe de "Forced to love", do BSS

O Broken Social Scene mandou avisar ontem, mas só assisti hoje: