quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Melhores clipes de 2009

Estou criando uma tradição agora: lista de filmes e disco no Pílula, e de clipes aqui - in no particular order, como ano passado, mas com mais de 10 vídeos.
Acho que 2009 pode ser dividido entre os clipes psicodélicos/surreais/com efeitos doidões e os clipes "feel good", que mostram a banda, pessoas, e aquele climinha gostoso. Adoro clipe assim.

"Heaven can wait" - Charlotte Gainsbourg e Beck (a outra versão é melhor, mas não dá pra embedar)

Charlotte Gainsbourg - Heaven Can Wait from Charlotte Gainsbourg on Vimeo.


"No You Girls" - Franz Ferdinand



"Lust for life" - Girls (tem também a versão NSFW)



"My Girls" - Animal Collective



"Two Weeks" - Grizzly Bear



"Bad Romance" - Lady Gaga



"Shine Yellow" - Mallu Magalhães



"My Favourite Way" - Black Drawing Chalks



"King Rat" - Modest Mouse



"The Auction" - Holger



"Microphone" - Coconut Records



"Cousins" - Vampire Weekend



"Periodically Double or Triple" - Yo La Tengo



"Over it" - Dinosaur Jr.



"French Navy" - Camera Obscura



"Um olho no fósforo, outro na fagulha" - Pata de Elefante

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Os vídeos de Popular Songs

Eu já tinha falado aqui da série de vídeos que o Yo La Tengo fez (o diretor John McSwain, na verdade) para o último disco deles, Popular Songs, mas até agora não tinha visto nem publicado, de fato, a série (que são de quatro, não cinco clipes, como eu havia dito).

O primeiro e repetido "Here to fall".



"Periodically Double or Triple", o delicioso e incômodo segundo.



O terceiro é "Avalon or someone very similar".



Com vibe 3D/cromo invertido, o quarto e último é "When it's dark".




Fora da série, o Yo La Tengo também gravou clipe de uma quinta música de Popular Song, a ótima (óbvio) "Nothing to hide". Mas quem aparece no clipe são os também matadores Times New Viking. É também uma coisa linda.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Entrevista Mallu Magalhães

Aproveitando o gancho do lançamento do clipe e para me auto-divulgar, estou colando aqui a matéria que fiz com a menina prodígio para o Jornal do Brasil, no começo de dezembro:


Esqueça o hype, a precocidade ou qualquer outra besteira repetida inúmeras vezes pela internet. Mallu Magalhães é uma cantora, e em seu recém-lançado segundo disco ela mostra que é isso que prevalece. Após o burburinho, ela mostra que está consolidando uma carreira, independente da atenção da mídia.

– Me sinto numa posição mais profissional, como se fosse uma caminhada como artista – reflete a cantora, revelada no ano passado pelo Caderno B, agora com 17 anos. – Antes eu fazia aquilo de brincadeira, como uma aventura, não era sério. Hoje encaro como profissão, eu trabalho para isso, dedico meu dia todo para a música.

Na época do primeiro CD, Mallu recebeu propostas de várias gravadoras, mas recusou todas em prol de sua liberdade artística e lançou o disco de forma independente. Agora, Mallu Magalhães, o segundo (com o mesmo “nome” do primeiro), sai pela major Sony Music – mas a cantora garante que a gravadora não a “prendeu”.

– A Sony foi a primeira a me oferecer a possibilidade de manter a minha alma independente mas também de ter a força de uma gravadora – destaca. – O contrato também foi feito depois que o CD já estava pronto, por isso que tive total liberdade; primeiro fiz, depois negociei com a gravadora.

Quem ouvir o segundo CD vai encontrar uma Mallu que canta bem mais grave – quatro tons abaixo, para ser mais exata.

– Encontrei um jeito de cantar que não machuca minha garganta – frisa a cantora que, já no início da carreira, está com um cisto nas cordas vocais.

As mudanças do segundo para o primeiro o disco não são apenas nos vocais, mas nas referências.

– Um monte de coisa mudou, um ano se passou, tive mais experiências, tanto na vida pessoal como na profissão. Aprendi várias coisas, e acabei ouvindo outras.

A bagagem extra rendeu flertes com outros estilos além do folk e do rock, como valsa (É você que tem) e reggae (Shine yellow, a primeira música do disco a ganhar um clipe). As letras em português, que já faziam parte do repertório de Mallu mas não haviam entrado no primeiro disco, também ganharam (muito) espaço na segunda gravação: seis das 13 músicas são na língua pátria.

– Realmente me sinto mais livre, estou me permitindo mais cantar em português – diz, reconhecendo que, de alguma forma, se expõe mais assim do que com o inglês.

Wannabe Audrey

Afinal, é a vida de Mallu Magalhães que está ali, nas canções.

– Faço as letras inspirados no cotidiano, nas minhas sensações e nos acontecimentos. Mas não é só uma experiência pontual que está ali.

Em Nem fé nem santo, ela pede “que me deixem em paz”, e tem uma conversa sincera com a mãe em Make it easy. Mas é o amor que percorre a maior parte do álbum, como já revelam os títulos Soul mate, Te acho tão bonito, My home is my man, É você que tem e You ain't gonna loose me. Sinal de que o relacionamento com o hermano Marcelo Camelo vem inspirando as letras – e também influenciando nas músicas, como reconhece Mallu.

– Sempre fui muito fã dele, desde o Los Hermanos até o disco solo. A influência musical existe e também a influência pessoal, falo em relação ao namoro. Ela é diluída no disco, mas é bem perceptível.

Mas, com exceção da bossa Versinho de número um, em que a influência de Camelo parece se concentrar, e em Compromisso, que conta inclusive com assovios do cantor, Mallu continua sendo Mallu, com a voz delicada, a sinceridade e a espontaneidade que passa até pelas gravações – fato que o produtor Kassin preservou, ao mesmo tempo em que explorava backing vocals e instrumentação complexa, num CD com cara de “gente grande”. Segundo a cantora, o trabalho com Kassin foi bem diferente de gravar com Mario Caldato, produtor do primeiro disco.

– O Mario pegou um trabalho que já estava meio pronto, eu já havia tocado aquelas músicas várias vezes. O Kassin acompanhou a gente nos ensaios, estava lá desde o começo, e isso foi super legal porque ele podia ir lapidando, dando dicas, sugestões, e melhorando algumas coisas – compara.

Responsável pelas colagens que decoram o disco, e se preparando para gravar o primeiro clipe do álbum, Mallu Magalhães diz que é “uma pitaqueira” em todas as áreas de seu trabalho.

– Acho isso super importante. Me entendo como artista, que fica se expressando onde derem espaço, então fico ligada na direção de arte, na fotografia. Só não deixo de respeitar os profissionais, acho importante escutar.

No ano que vem, Mallu começa o 3º ano colegial, mas, diferente dos outros alunos, o vestibular não está em seus planos.

– A faculdade seria um complemento interessante. Quem sabe mais tarde, não tenho nenhuma pressa e também não me cobro.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Top 10 indie crushes brasileiras de 2009

Inspirada por essa lista terrível do Stereogum de Indie Rock Crushes 2009 (fala sério, Ed Droste é o cara mais bizarro do mundo e ficou em quinto. A St. Vincent é gracinha mas segundo lugar é demais. Só a óbvia Zooey em primeiro, as mocinhas do DP e a descoberta de Noah Lennox e Sufjan Stevens como gatinhos que valeu), eu e Ortega decimos eleger os musos e musas indies brasileiros de 2009 (com curadoria de Alexandre Matias e Mariana Marques).
Eu colocaria as mulheres primeiro para dar audiência, mas o blog é meu e a gente começa com os homens.

Calebs:

10. Bruno Miari (Monno)


9. Rodrigo Lariú (Midsummer Madness)


8. Bruno Kayapy (Macaco Bong)


7. Rodrigo Amarante (Little Joy)


6. Victor Rocha (Black Drawing Chalks)


5. Pepe (Holger)


4. Bruno Natal (URBe)


3. Daniel Carvalho (Katylene)


2. Pata (Holger)


1. Paulo Ferreira (Glass and Glue)


Zooeys:

10. Mallu Magalhães

9. Érika Mader (Summer brasileira)


8. Luisa Micheletti (MTV)


7. Mayana Moura (Glass and Glue)


6. Kátia Lessa (Kakaos)


5. Pati (The Dead Lover's Twisted Heart)


4. Marina Franco (Glass and Glue)


3. Juliana R.


2. Cacá V (Copacabana Club)



1. Tiê



ps.: Fotos gentilmente kibadas de algum lugar na internet. Qualquer problema grite nos comentários. Favor ignorar os braços e penetras nas fotos.
ps. 2: Paraíso das mulheres indies aqui.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Curtas


O URBe fez um post bem legal sobre esse cara Jacob Ruefer, que tem um projeto de "indie covers & originals".

O vídeo mais fofo ever.

Eu ainda não tive coragem de ver esses vídeos do Neutral Milk Hotel, apesar de estar sabendo há um tempinho da existência deles. O Matias fez uma sequência de posts bacanas sobre a banda.

Quem é moderno aí meu?



Não sei como ainda não tinha postado isso aqui, a volta do Também sou hype. A música é beeeem boa.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Clipe da semana

OK Go - WTF? from OK Go on Vimeo.



OK Go, a banda dos clipes. Vi no URBe.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Phoenix na Blogothèque

O Take Away Shows d' La Blogothèque são sempre lindos de morrer, mas preciso falar desse do Phoenix. A banda é queridinha aqui (e de todo mundo), e eles tiveram a manha de colocar logo o grupo francês para fazer um programa de turista em Paris, na Torre Eiffel.
No primeiro vídeo, quando eles tocam 1901, só o casal de noivos (devidamente trajados, com buquê e tudo) assistindo a banda já vale o vídeo. E as músicas ficaram bem legais (talvez Lisztomania, incrivelmente, tenha ficado fraca, acho que a bateria fez falta).
Ainda no primeiro vídeo você vê pelos comentários no final que - talvez por causa da atitude blasé típica dos parisienses - La Blogothèque tá sempre colocando as bandas mais fantásticas no meio da rua e ninguém parece estar vendo ou ligando; nem mesmo reconhecendo. O que deixa tudo mais legal. E tem também aquela coisa que já virou clichê, de colocar a cidade como personagem ali no vídeo. É um blog genial mesmo, não são só vídeos de músicas, tem uma historinha ali.
Esse post talvez possa soar so last season, já que todo mundo já descobriu que a Blogothèque é foda, mas não custa reforçar.
E não vou colocar os vídeos do Phoenix aqui, para vocês irem lá visitar. Tá imperdível.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Para Lusófonos e Lusófilos

Decadente que nada! Este blog agora tem seu primeiro post feito por correspondentes especiais de São Paulo! A ótima Letícia Souki, que já praticava o karaokêzismo antes de virar moda, escreveu com exclusividade (ui!) para o Indieoteca o que você lê abaixo (enquanto finge que tá entendendo alguma coisa do que a mocinha canta):


De música portuguesa a gente conhece o quê? Roberto Leal, Madredeus, Amália Rodrigues, ‘O Vira’ dos Mamonas... E aquela banda que tocou no SESC Pompéia no último sábado. Peraí, banda portuguesa no SESC Pompéia – casa do Invasão Sueca, da Conexão Brooklyn Pompéia, do Blues Punk, do Prata da Casa. Esse mesmo. A banda se chama Clã e, segundo Fernanda Takai, “é a melhor banda portuguesa da atualidade”.

O Clã é uma banda de rock que, pra começar, não tem guitarra. Tem um Baixo Piccolo (nem sabia que existia isso, confesso) que emite um som sensacional. Tem também uma vocalista adorável, engraçada, faladeira e muito, muito animada chamada Manuela (ora, pois). Tem letras lindas e profundas, escritas por muitos poetas lusófonos contemporâneos que se oferecem para compor especialmente para a banda.

E tem um amor recente pelo Brasil. Apesar de ter sido formada em 1992 (!) e fazer bastante sucesso em Portugal, as parcerias com artistas brasileiros começaram por volta de 2002. Arnaldo Antunes assina muitas composições, assim como Zeca Baleiro, e o Pato Fu foi parceiro não só de música como de produção. Tem até clipe do Clã com a participação de uma Fernanda Takai cheia de glitter. Para a alegria de todos (principalmente da banda, que baba pelos amigos brasileiros!) todo esse pessoal apareceu nos dois shows que foram realizados em SP.




O repertório do show foi bem vasto, já indicando o real motivo da passagem da banda pelo Brasil (não, eles não vieram só para comer pão-de-queijo na casa dos amigos): o lançamento da coletânea Catalogue Raissoneé, produzida e distribuída exclusivamente no Brasil. Já está até vendendo na Fnac por um precinho módico. As melhores músicas do show aparecem também no disco: Dançar na Corda Bamba, Eu Ninguém, Fahrenheit, Carrossel dos Esquisitos, GTI e a ‘heart-breaking’ Problemas de Expressão.

Para nós, jovens brasileiros um busca de música de qualidade, o mais curioso do Clã é poder ouvir ótimas canções cantadas na nossa língua-mãe, de um jeitinho “um bucadeinho” diferente.

A melhor música do show e o cowbell


Tem o disco na íntegra na Rádio UOL: http://www.radio.uol.com.br/album/cl%C3%A3/catalogue-raissone%C3%A9/19043

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Curtas



Eba! Para alegria geral da nação, She & Him vai lançar outro disco ano que vem. Zooey diz que já tá gravado e tudo mais.

Dá pra ver o DVD do Nirvana Live at Reading todinho no YouTube. Massa.

E dá pra ouvir o novo single do Spoon, "Written in reverse", do álbum Transference, aqui.

Vai ter show do Brett Anderson no Brasil em janeiro, Curitiba e São Paulo (essa é pro Palandi).

Entrevista Dirty Projectors

Mais uma pro JB, saiu domingo:

Foram precisos oito discos (entre eles EPs, um só de versões do grupo hardcore setentista Black Flag e outro sob nome diferente) e várias trocas de integrantes para que o Dirty Projectors, banda americana que se apresenta hoje no Teatro Odisseia, chegasse à sonoridade alcançada em Bitte orca, último disco da banda, lançado este ano, e classificado por muitos como melhor álbum de 2009 (tirando o favoritismo, ao menos no mundo indie, do aclamado Merriweather post pavillion, do Animal Collective).

– É louco isso. Eu não tenho ideia se Bitte orca é realmente o melhor disco de 2009. Estamos fazendo essas coisas há muito tempo. É gratificante, tivemos uma resposta muito positiva. Não sei o que pensar sobre isso – diz Dave Longstreth, criador, compositor e mentor da banda (o primeiro disco, de 2002, The graceful fallen mango, foi lançado sob seu nome).

O título que deve figurar no topo das listas de melhores do ano – ao menos nas de indie rock – causa bastante estranhamento, mas Longstreth esclarece:

– Bitte orca é tipo uma frase inventada. Bitte é alemão, uma palavra para designar “por favor”, e orca é a baleia assassina. Não tem um significado, nós gostamos do jeito que soa, as duas palavras juntas.

O som do DP (as iniciais da banda fazem uma brincadeira com “double penetration”, a conhecida dupla penetração do universo pornô) não se encaixa facilmente em qualquer rótulo conhecido do supermercado musical. Uma das diversões da banda é, exatamente, subverter os rótulos mas de um jeito inovador. Experimental? Eletrônico? Indie pop? Rock de vanguarda? Todos, e nenhum, podem ser usados para definir a banda.

Ao ouvir Bitte orca é impossível não notar a importância das vozes na música do grupo Dirty Projectors. Além de Longstreth, a banda também conta com três vocalistas: Amber Coffman, Haley Dekle e Angel Deradoorian (que acaba de lançar um EP solo). Uma constante no disco são as harmonias vocais feitas pelos quatro. Não por acaso, Longstreth já chegou a dizer que a voz é seu instrumento favorito.

– Acho que isso é uma verdade para a banda agora, mas não há um favoritismo, eu gosto das coisas cada uma em seu momento, não acho que as vozes são mais especiais que as guitarras ou outros instrumentos. Mas eu gosto da voz.

Bitte orca foi lançado em várias mídias, incluindo, além do tradicional CD e do cada vez mais comum lançamento digital, versões em cassete e vinil. Para o vocalista, a sonoridade do cassete combina com a música da banda:

–Foi por isso que nós resolvemos lançar o disco assim também.

E qual a diferença ao ouvir o mesmo disco em mídias diferentes?

– Não sei, o que você acha? – retruca Longstreth.

Difícil saber, já que não só a fita cassete, como nenhuma das “versões” de Bitte orca, foi lançada no Brasil.



Os ritmos africanos, mesmo que de um jeito sutil, estão cada vez mais presentes no indie rock. Assim como o Vampire Weekend – cujo vocalista já foi membro do DP – Dave Longstreth diz que é influenciado pelos estilos musicais da África. Mas, na hora de explicar exatamente o que essa influência trouxe para a música do Dirty Projectors, Longstreth devaneia:

– Uma sensação de espaço... fora do espaço, não sei. Só densidade e espaço.

Talvez as palavras sejam mesmo piores para definir o tempero afrobeat do DP do que a audição de Cannibal resource, música que abre Bitte orca. Sobre as outras inspirações e influências na hora de compor, Longstreth também não é muito específico:

– Não sei, simplesmente faço o que eu faço, o que está na minha mente... Normalmente o que eu gosto acaba se transformando na música.

Muitos acreditam que a localização geográfica pode ser uma das influências do DP. Ou, ao menos, uma fonte de criatividade, já que a região do Brooklyn, em Nova York, está se tornando o celeiro do rock. O local é origem não só do Dirty Projectors, mas de outros nomes do gênero que vem despontando atualmente, como MGMT, Grizzly Bear e Yeasayer. O Brooklyn está se tornando a nova Seattle – a cena musical de lá já ganhou até um festival em homenagem, o Brooklyn Bridge, que aconteceu em São Paulo há duas semanas.

– Não sei se há realmente uma cena do Brooklyn. Mas é certo que muitos dos nossos amigos são pessoas de bandas daqui – diz Longstreth.

Se há uma influência que o líder do Dirty Projectors não nega é a de David Byrne. A banda gravou, no começo do ano, a música Knotty pine, em parceria com o ex-Talking Heads, para a compilação Dark was the night, que inclui mais 30 músicas inéditas de outras bandas indie.

– Ele foi muito legal. Nós amamos a obra dele, escuto desde os 10 anos de idade. É uma fonte constante de inspiração.

Seis não é demais

Inicialmente um projeto de Longstreth, o Dirty Projectors já passou por algumas modificações até chegar a formação atual, com Nat Baldwin (baixo), Brian Mcomber (bateria), Haley Dekle (vocais), Amber Coffman (vocais e guitarra) e Angel Deradoorian (teclado, guitarra, baixo e vocais). Angel entrou no lugar Susanna Waiche, que saiu após Rise above, disco de 2007 que é uma reinterpretação do álbum Damaged, do Black Flag, através das lembranças de Dave Longstreth após 15 anos sem ouvir o disco. A vocalista Haley Dekle foi a última “aquisição” da banda, que tem uma lista de 12 ex-membros. Mas foi tão difícil encontrar as pessoas certas para a banda?

– Acho que eu não tive que pensar tanto. Nós formamos uma banda consistente agora, acho que eu só queria encontrar músicos que tocassem as músicas que eu componho. A banda agora é como uma família, você pode contar com as pessoas do grupo. E você se acostuma com tanta gente na banda.

Quem espera, ansioso, a sequência do sucesso de Bitte orca, é bom saber que a banda está mais concentrada nos shows.

– Não estamos trabalhando num novo disco, acabamos de lançar o Temecula sunrise (EP que saiu em setembro).

No distance left to run

Já viu o trailer do filme do Blur? Janeiro de 2010 nos cinemas (de lá).

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Novo clipe do Vampire Weekend

Estou adorando essa "tendência" de clipes bons. (e até gostei da música do VW, que beleza!)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O melhor disco de 2010?

Charlotte Gainsbourg e Beck lançaram um clipe bem doidão para a ótima música "Heaven can wait". Não lembra nada a "IRM", mas as duas são igualmente ótimas. Estou curiosíssima para ouvir o disco todo, que sai em janeiro, com chances de ser um dos melhores de 2010 (exagerei?).
Sobre o clipe, adorei as cenas cotidianas com um toque surreal, a Charlotte tá linda, em especial na parte que está chorando (?), e se alguém souber onde vende uma camisa xadrez igual a dela me fala!



ps.: Acho que fui sem noção em 80% das coisas que escrevi aqui, haha.

[UPDATE] Vi no Cilada Mental a versão gatinha-no-jogo-de-tênis do clipe:

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Single Ladies indie

Vi no oitudoemcima a versão indie que a banda Pomplamoose fez de Single Ladies, da Beyoncé. Bacaninha.
Vou além de Kanye West e digo que esta é a música da década. Juro.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

The Whitest Boy Alive no Brasil

No Rio, mais especificamente - só porque eu tava achando que todos os shows legais estavam fugindo do Rio. O show é dia 11 de dezembro, como parte da programação do Vale Open Air, e no dia rola dobradinha com os filmes Tudo pode dar certo e Nova York, eu te amo.
Eu não conheço a banda muito bem, apesar de ser bem bacana, mas simpatizo demais com esse nome. Ou melhor, simpatizo não, me identifico mesmo (poderia trocar o boy pelo girl).

Clipe da semana

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Esquenta Planeta Terra 2009

É amanhã, amigos!
Relembrando os horários:

SONORA MAIN STAGE:

02:00 - 03:00 - Etienne de Crecy (live act)
00:15 – 01:30 – Iggy Pop and The Stooges
22:15 - 23:45 – Sonic Youth
20:30 - 21:45 - Primal Scream
19:00 - 20:00 - Maximo Park
17:30 - 18:30 - Moveis Coloniais de Acaju
16:00 - 17:00 - Macaco Bong

COCA-COLA ZERO STAGE

03:00 - 04:00 – Anthony Rother (live act)
01:30 - 02:30 – N.A.S.A.
00:00 - 01:00 - The Ting Tings
22:30 - 23:40 – Metronomy
21:00 - 22:00 – Patrick Wolf
19:30 - 20:30 - Copacabana Club
18:00 - 19:00 – Ex!

O Planeta Terra fez uns vídeozinhos de esquenta, confira aqui.
E eles iriam mandar uns ingressos para sortear aqui, mas fuen fuen fuen fuen, não chegaram.

Eu espero que seja bem surpreendente, porque achei o line-up fraco/repetitivo (#prontofalei).
Até lá!

Sonic fucking youth: entrevista com Thurston Moore

(Esse post é pra mari, que meses atrás pediu nos comentários um post sobre a volta do Sonic Youth ao Brasil)

Hoje é véspera do Planeta Terra e faz exatamente uma semana que eu conversei com Thurston Moore, realizando o sonho de 10 em cada 10 indies desse mundo. Eu tentei, mas ele não quis ser meu amigo.
Vou colar aqui a matéria que saiu no JB de domingo. Quem não tiver coragem de encarar tanto texto, adianto que o Mark Ibold continua tocando com eles, mesmo com a volta do Pavement.

***

O título do último disco, The eternal, já diz tudo. Unanimidade no rock alternativo, há 28 anos o Sonic Youth vem fazendo uma sinfonia de barulhos e experimentações que se estendem até aos instrumentos, frequentemente modificados pelos integrantes. Com o 16º disco lançado em junho, os já cinquentões se apresentam pela terceira vez no Brasil, como uma das atrações do festival Planeta Terra, que acontece dia 7 de novembro em São Paulo, e também traz outros dinossauros do rock, como Iggy & The Stooges e Primal Scream.

– Nós ainda não decidimos o repertório, mas imagino que vamos tocar nossas músicas novas, como estamos fazendo nos últimos shows, e outras músicas antigas, talvez umas duas do Daydream nation – especula Thurston Moore, guitarrista e vocalista da banda.

O último disco marca a volta da banda às gravadoras independentes: The eternal foi lançado pela Matador, depois de nove discos lançados pela Geffen. A mudança, segundo Moore, foi positiva, acrescentando que é “legal e interessante trabalhar com a Matador”.

O álbum é também o primeiro com a participação do baixista Mark Ibold, que começou a tocar com a banda em 2006, na turnê do disco Rather ripped, e agora é o quinto membro do Sonic Youth.

– É ótimo tocar com o Mark, ele é muito divertido e animado, adora conhecer as cidades a que vamos. Ele acorda às 6 da manhã e faz passeios de bicicleta ou procura lugares legais para comer. Mas não sei quais serão os planos dele em São Paulo, porque em um dia teremos ensaio, e no outro é o show, então será bem cansativo.

A anunciada volta do Pavement, antiga banda de Mark Ibold que foi um ícone nos anos 90, não significa um afastamento do baixista do Sonic Youth.

– Eles têm esses shows em 2010 que vão ter muita repercussão, mas Mark continua trabalhando com a gente – diz Moore.

Não é a primeira vez que o Sonic Youth trabalha com um quinto elemento. De 2000 a 2005, o quarteto (completado por Kim Gordon, voz, baixo e guitarra; Lee Ranaldo, guitarra e voz; e Steve Shelley, bateria) tinha a ajuda do músico Jim O'Rourke, que inclusive se apresentou com o grupo no último show no Brasil, em 2005. A mudança afeta a dinâmica e o som da banda.

– Isso permite que a Kim cante e toque mais, ancorada pelo baixo durante todo o set. Por muito tempo nós não tínhamos um baixo, um grave, quem fazia isso era o bumbo da bateria – explica Moore, já que agora Kim Gordon pode sair do baixo para tocar mais guitarra ou simplesmente cantar.

A postura indie e o som experimental do Sonic Youth fez com que muita gente estranhasse a participação recente da banda em um episódio do seriado Gossip girls, sobre jovens da elite de Manhattan. Moore diz que assiste o seriado por causa de sua filha adolescente, Coco, fruto de seu casamento com a companheira de banda Kim (os três já haviam tocado em um episódio da série Gilmore girls, em 2006).

– Eu sou muito influenciado por ela e pela cultura jovem, e gosto do seriado, acho muito engraçado na verdade. É interessante porque é um equilíbrio entre fantasia e realidade, eles têm bons atores jovens, ótimos personagens. É realmente engraçado porque eu cresci em Nova York e eu vejo os personagens indo do Brooklyn ao Upper East Side duas, três vezes ao dia. Eu não sei como eles fazem isso, é como se tivessem um tapete mágico – brinca Moore.

No episódio, Kim Gordon celebra o casamento de dois personagens da série, e a banda toca na cerimônia uma versão acústica de Star power, música feita em 1986, quando muitos dos fãs da série ainda nem eram nascidos. A banda aproveitou a aparição para lançar um single com a versão inédita da música, e também colocou à venda uma camiseta e um pôster de tiragem limitada de Star power. Mais lançamentos como este ainda não estão nos planos da banda.

– Talvez nós faremos mais coisas desse tipo. Fizemos muitos shows durante o verão e temos mais shows no inverno (do Hemisfério Norte), e após a turnê de The eternal irei focar no meu disco solo e numa editora de livros que estou criando.

O disco solo será o quarto de Moore; ele diz que está em processo de composição. Já a editora será lançada no ano que vem e vai se chamar Ecstatic Peace, mesmo nome do selo criado pelo guitarrista. O foco serão livros de arte.

– Sempre estive envolvido com isso, fazendo zines e publicações como um zine chamado Killer, que eu ainda faço. Também editei alguns livros em editoras maiores, e um dia me perguntaram se eu não gostaria de distribuir livros de arte. Claro que aceitei. Sempre estive muito envolvido com literatura, tanto quanto com a música.

Não só Moore passeia pelas letras, como também Lee Ranaldo, que já tem livros de poesia publicados. Kim Gordon também tem trabalhos extra-musicais, já tendo exibido e publicado alguns de seus trabalhos em artes plásticas, e pode ser uma das autoras com livros lançados pela Ecstatic Peace.

A participação mais recente de Moore no mundo dos livros foi em Grunge, obra que reúne fotos de Michael Lavine em torno de bandas e frequentadores da cena de Seattle. O guitarrista do Sonic Youth ficou responsável pelo prefácio e ganhou o nome na capa. Mas ele não acredita que exista um revival do grunge.

– Muitas pessoas estão sendo inspiradas pelo som das bandas daquela época, mas eu não acho que o grunge esteja voltando. As bandas novas podem fazer um som mais direto, como o Nirvana e Screaming Trees, mas não é uma volta. É como o punk rock, há sempre uma inspiração.

Completando quase três décadas de banda e ainda mantendo frescor e vitalidade nas composições – o último disco obteve uma das melhores posições que o grupo já teve nas paradas americanos – o Sonic Youth não acha que se reinventa a cada álbum.

– Não acho que exista essa necessidade de ter que se reinventar. O que nós fazemos é a expressão de um momento. Não sentimos esse tipo de pressão.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Them Crooked Vultures

Já ouviu "Mind Eraser, No Chaser"?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Comofas, Gondry?

Da série "obrigada, Matias!"

A ideia por trás (ui!) de "Around the world" e "Star Guitar". Não é porque Michel Gondry é meu diretor favorito, mas esses dois clipes em especial são partituras transformadas em vídeo.



domingo, 1 de novembro de 2009

Quando eu crescer quero ser igual a Georgia

Ou Yo La Tengo no Don't Look Down, acompanhando o crepúsculo (ui!).



'Here to fall', 'I'm on my way' e 'Nothing to hide' você assiste direto no Pitchfork, para eu não lotar de vídeos aqui.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A versão safadinha de Lust for Life

Porque indie também gosta de ver gente pelada né?



Incrivelmente nostálgica essa música.

PS.: Já baixaram o disco do Julian Casablancas?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

The Dodos do dia

Muito The Dodos no Indieoteca esta semana.
Por quê? Porque, como diria o Marcelo Santiago, este blog é meu e eu faço o que eu quiser com ele, rs.

Olha que maravilha até ao vivo. Emociona!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Curtas


Do Arnaldo.

Quanto tempo sem curtas né? É que eles meio que migraram para o twitter.

Flaming Lips toca Pink Floyd (seleciona eles na lista).

Tá acabando o tempo para participar do ônibus do Terra. Entra no da Baunilha (Bruna Calheiros) que você vai se dar bem!

Bigodes variados sete dias por semana.

Criado a leite com pera (sem acento), ovomaltino.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nova do Julian Casablancas

'River of Brakelights' é mais uma do CD solo do Julian Casablancas, que sai no começo de novembro. Bem eletrônica, como '11th dimension', e com aquela inevitável lembrança de Strokes.



Acho que preferia a primeira. De todo jeito, Casablancas foi um dos últimos da banda a trabalhar off-Strokes e está mandando bem até agora.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O que ando ouvindo... The Dodos

Outro dia acordei com Fables na cabeça.

The Dodos- Fables


Fazia tempo que não me encantava com uma banda assim, tão de cara.
Nos primeiros segundos já achei aquilo sensacional, e depois de dias me sustentando a base de MySpace, tomei vergonha na cara e estou ouvindo o último disco deles, Time to Die, que é maravilhoso.
E não fique com preguiça se você vir por aí o rótulo de folk rock ou algo do tipo. Eles estão mais para um Animal Collective acústico, como diriam as definições de bar.

A banda tem só dois integrantes (tem um terceiro que toca teclados e xilofone*), e mesmo sendo praticamente só violão elétrico* e bateria o som é bem cheio, fora que vale bem a pena ver as técnicas inusitadas que o baterista usa para tocar - como substituir o chimbau por uma pandeirola encaixada no pé e dispensar o bumbo.

Dos discos anteriores eu conheço apenas as músicas que estão no MySpace, tem coisa bem boa como 'Jodi', 'Fools', e 'Red and Purple'.

Aqui estão os queridos Dodos na querida Blogothèque:



* me corrijam se eu estiver errada em relação a algum instrumento.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lust for life, de novo

Eu sei que é soooo last season falar que os anos 90 estão voltando, mas aí tem essa volta do Pavement, e tem isso:



E não é só pelas camisas com estampa xadrez. Parece até que eu estou vendo um VHS, esse Don't Look Down do Girls. Não esperava que a banda faladinha do momento fosse realmente boa.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Planeta Terra: Ônibus do Terra

Tá vendo #onibusdoterra no twitter e não sabe do que se trata? Amigos, isso é a chance de realizar meu sonho de ser massageada após (ou durante) uma maratona infernal de shows! Ou beber cerveja, comer pipoca e ouvir aquela música no jukebox para abafar o show ruim que tá rolando lá fora (sempre tem um né?). Ou jogar pirocópteros até acertar a testa de alguém.
Isso no ônibus do Indieoteca né? É só ir no site do ônibus, seguir alguém (eu! eu! eu!*) ou criar seu próprio ônibus. Uma explicaçãozinha do release:

"Criada pela DM9DDB, a campanha parte do conceito “Um Festival, várias experiências” e é inspirada nos tão famosos ônibus de banda. A campanha tem seu ponto de convergência no site do festival (www.planetaterra.com.br/onibus) que se integra com Twitter e Facebook.

Neste site, o internauta poderá customizar um ônibus virtual, com diversos gadgets malucos (de um paparazzo particular até um balde repleto de pirocópteros), e convidar o máximo de pessoas para segui-lo. O internauta com mais seguidores terá os seus gadgets dentro do ônibus do Planeta Terra, que servirá como camarote para o vencedor mais cinco convidados, além de vinte quatro “passageiros” que serão escolhidos pelo público por meio de uma votação no site da ação.

Para ter a chance de ser um dos convidados do ônibus, os interessados serão estimulados a criar campanhas pessoais em suas redes sociais para angariar o maior número de votos possível."


Quando fiquei sabendo não achei graaande coisa, mas agora que fiz meu ônibus estou muuuito empolgada!!!

* Para ver o ônibus do Indieoteca digite "Taís Oliveira" na busca.

Programe sua ida ao ônibus entre os shows:

SONORA MAIN STAGE:

02:00 - 03:00 - Etienne de Crecy (live act)
00:15 – 01:30 – Iggy Pop and The Stooges
22:15 - 23:45 – Sonic Youth
20:30 - 21:45 - Primal Scream
19:00 - 20:00 - Maximo Park
17:30 - 18:30 - Moveis Coloniais de Acaju
16:00 - 17:00 - Macaco Bong

COCA-COLA ZERO STAGE

03:00 - 04:00 – Anthony Rother (live act)
01:30 - 02:30 – N.A.S.A.
00:00 - 01:00 - The Ting Tings
22:30 - 23:40 – Metronomy
21:00 - 22:00 – Patrick Wolf
19:30 - 20:30 - Copacabana Club
18:00 - 19:00 – Ex!

Se alguém quiser saber onde está vendendo ingressos e preços é só perguntar!

Doce de bigode

Esse último CD do Camera Obscura vai crescendo aos poucos pra mim, à medida em que vou vendo os clipes. Obviamente os bigodes me conquistaram em 'The Sweetest Thing'.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Slow Century

Corrão! O One Week Only nesta, dã, semana é o documentário Slow Century, do Pavement, a banda mais importante do indie que voltou e nem recebeu um post digno neste blog moribundo. Eles também vão ser curadores do All Tomorrow's Parties (função que já foi do My Bloody Valentine) e sim, a volta deles é melhor que a do MBV, do Pixies (que foi aquilo né?) e mesmo do Neutral Milk Hotel, se voltassem.
Clica antes da semana acabar para assistir, e observe bem a cara novinha do Mark Ibold, pra comparar quando vê-lo no Planeta Terra com o Sonic Youth.

Clipe da semana

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Clipe da semana



Juliano me lembrou disso...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Todos os remixes do Phoenix

Todos é um óbvio exagero, né?

O ótimo Wolfgang Amadeus Phoenix ganhou tantos remixes que a banda decidiu lançar um disco com alguns deles. Entre as 15 músicas de Wolfgang Amadeus Phoenix (Remix Collection) estão uma versão do Passion Pit para '1901', do Friendly Fires para 'Fences', além das ótimas 'Rome' por Devendra Banhart e 'Love Like a Sunset' que ganhou até vocais do Animal Collective. Esta você ouve abaixo e a do Devendra pode ouvir no blog da banda, porque eu ainda não sei mexer direito nesses players :P.
UPDATE: não sei mexer MESMO nesses players. Vai aqui pra ouvir a versão AC.

O disco será lançado digitalmente no dia 13 de outubro. Além de remix, o Phoenix já ganhou também esse ótimo mashup de Lisztomania com filmes dos anos 80.

Yo La Tengo no La Blogothèque

Quer ouvir música boa hoje?
(e de quebra ver umas imagens lindas?)
O "tracklist" é:
"With a Girl Like You" (cover de Troggs)
"Our Way to Fall"
"Sugarcube"
"Periodically Double or Triple"

Emocionante!

Yo La tengo - A Take Away Show - Part 1 from La Blogotheque on Vimeo.




Yo La Tengo - A Take Away Show - Part 2 from La Blogotheque on Vimeo.



Valeu Matias!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ah, Lily Allen...


Essa viagem errada da Lily Allen pelo menos tá rendendo umas coisas legais.



Clica aqui pra ver a foto grande e ler os quadrinhos do Arnaldo Branco, que não é sobre filesharing mas uma cobertura legal do show dela aqui.
E, falando em show, dá pra assistir uns pedaços no site do Multishow.

Aqui, Not Fair versão buátchy:

terça-feira, 29 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

New Buffalo + Broken Social Scene

Não conhecia este remix do Broken Social Scene para "I've Got You And You've Got Me", do New Buffalo. Ainda ganhou esse vídeo super bonitinho da Karen Abad, uma moça que ama dinossauros e faz uns filminhos para Vimeo.

I've Got You and You've Got Me - New Buffalo Remixed by Broken Social Scene from Karen Abad ♥s Dinosaurs. on Vimeo.

domingo, 20 de setembro de 2009

A volta dos que não foram

Pearl Jam e ...and you will know us by the Trail of Dead. As duas são minhas favoritas. As duas lançaram ótimos últimos discos após uma época "duvidosa". As duas fizeram clipes com plateia e nem me chamaram.

The Fixer from Pearl Jam on Vimeo.



sábado, 19 de setembro de 2009

Sebastien Tellier só pensa naquilo

Enquanto não vem o posto digno sobre a volta do Pavement e outros que estão nos meus planos (mari, sobre o show do Sonic Youth, acho que vou fazer um post sobre o Planeta Terra), vou colar aqui a matéria que fiz para o JB de hoje sobre o show do Sebastien Tellier no Rio + Invasão Sueca. Confere aí o francês tarado:

Sébastien Tellier costuma dizer que cria música para excitar as pessoas. O excêntrico cantor e compositor francês, que, não por coincidência, deu o nome Sexuality ao seu último disco, lançado em 2008, se apresenta sábado no Circo Voador e faz planos ousados para a estadia na cidade.

– Gostaria de tocar numa praia do Rio com todo mundo fazendo sexo durante o show – ironiza Tellier, que interrompeu o ensaio de seu show em São Paulo, na quinta-feira, para conversar com o Jornal do Brasil. – Os shows aqui são muito importantes para mim, quero que esta turnê seja tão boa quanto possível.

Para sua passagem pelo país, que também incluiu um show sexta-feira no festival Coquetel Molotov, no Recife, o cantor, que toca ao lado de uma banda de Los Angeles, previu dias de muito calor.

– Adaptei minhas músicas para a energia das performances ao vivo. Vamos tentar elevar a temperatura dos palcos – promete Tellier.

O francês diz que suas músicas exploram o “conceito latino de sensualidade”. Questionado se acha que irá aprender mais sobre o assunto na passagem pelo Brasil, no entanto, Tellier não demonstra muito interesse.

– As brasileiras são conhecidas por serem muito sensuais, mas como estou apaixonado por uma garota, todas as outras mulheres são como homens para mim – garante.

Ele parece mais interessado na música brasileira. Conta que acabou de descobrir Tim Maia, o que foi “uma revelação:

– Gosto do calor da música brasileira em geral.

Roupas de ginástica femininas

Parte da fama libidinosa veio do single Sexual sportswear, em que revela sua fantasia com as roupas de ginástica femininas. Mas o cantor faz questão de mostrar que seu disco não trata do assunto de maneira vulgar, mas com naturalidade.

– Sexuality foi uma oportunidade de mostrar meu amor pelo prazer. A mensagem é que você tem que ser um cavalheiro, o que é o oposto da vulgaridade.

Sébastien Tellier começou a carreira com o álbum L'incroyable Verité (2001), que ganhou visibilidade após uma turnê abrindo os shows da banda francesa Air. A faixa Fantino entrou na trilha sonora do filme Encontros e desencontros (2003), de Sofia Coppola. Ele também foi responsável pelas músicas de cena de Narco, longa francês lançado em 2004.

Ele já chegou a definir sua música como “r&b intelectual”, numa tentativa de distanciar seu som mais eletrônico do r&b americano de cantores como Beyoncé e Justin Timberlake. Sexuality foi produzido por Guy-Manuel de Homem-Christo, que faz parte da também francesa Daft Punk.

– Ele trabalha de forma muito doce e tranquilizadora. Não precisávamos nem conversar, nós nos entendemos perfeitamente – conta o cantor, que esmiuça seu peculiar processo de composição: – Eu acordo, vou para o meu piano e toco de olhos fechados até escutar uma boa harmonia.

Suecos 'invadem' com o apoio da França

A passagem de Sébastien Tellier por Recife será acompanhada de outros sotaques. A Invasão Sueca, projeto que todos os anos traz novos nomes do país ao Brasil, vai dividir o palco do Coquetel Molotov com o francês – que tem como companheiros de turnê os conterrâneos Zombie Zombie e François Virot, todos trazidos com o apoio do Ano da França no Brasil.

Those Dancing Days, Britta Persson e Loney, Dear são os nomes selecionados para representar a Suécia, país que conhecido como celeiro de bandas pop e indie de qualidade.

– Parece que os suecos têm muita criatividade, e se sentem confiantes com essa característica – diz Emil Svanängen, mais conhecido pelo nome Loney, Dear, sob o qual se apresenta. – É financeiramente possível, você não tem que se preocupar tanto.

Svanängen se refere ao apoio dado pelo governo sueco às bandas, que acontece “num nível mais alto” que nos outros países.

Com apoio do Swedish Institute, a Invasão Sueca já está no quarto ano de atividade. Nesta edição, abrange várias vertentes do pop: o grupo de cinco meninas Those Dancing Days faz música doce e dançante; a cantora Britta Persson é mais calma e romântica; e o multiinstrumentista Loney, Dear explora mais os recursos eletrônicos.

Além de divulgar a música sueca por aqui, os shows também servem para ampliar o repertório brasileiro das bandas convidadas.

– Ainda não ouvi muita coisa. É claro que conheço o CSS, por causa do remix que fizeram da minha música (The city, the airport, do disco Sologne). E também o ministro-cantor – conta, referindo-se ao agora ex-dono da pasta da Cultura Gilberto Gil.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Please stop hyperventilating: a "volta" do Pavement


Estou sem condições de escrever dignamente sobre essa turnê mundial do Pavement em 2010, então segue os links e abre o twitter:

Pitchfork: Pavement confirm 2010 world tour

Lembrando que tudo começou no ótimo Brooklyn Vegan.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Beirut no Circo Voador?

Depois de um tanto de especulação e nada de confirmação (ão ão), finalmente o Circo Voador deu um parecer sobre o possível show extra do Beirut no Rio. O show acontece no dia 15, terça-feira que vem, sob uma condição: se Zach Camisinha quiser. Sim, você, fã carioca (ou não) do Beirut que não conseguiu ingresso, agora tem que implorar para que Condon e amigos toquem no Circo Voador, de preferência menos bêbados.
Uma boa tática é prometer que não, você nao vai roubar nenhum microfone durante o show. Talvez assim ele tope (por que não?).
Para quem quiser assinar a petição, é só colocar nome e e-mail aqui e torcer.

Fooooonn!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Beck toca Leonard Cohen

Continuando o projeto de covers, Beck agora irá estragar regravar com amigos o disco Songs of Leonard Cohen. A primeira música, Suzanne, já foi postada no site do cantor, que chamou Devendra Banhart, MGMT e Binki Shapiro para a nova empreitada. Segundo o Pitchfork, eles quase escolheram o Ace Of Base ao invés de Leonard Cohen para os covers – o que eu acho que seria bem mais interessante.

Record Club: Songs Of Leonard Cohen "Suzanne" from Beck Hansen on Vimeo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Leibovitz X Richardson


Achei gracinha essa recriação da foto pelo Sean Lennon... e curiosíssima para ler a Purple, revista que vai publicar a imagem e também uma entrevista com Yoko Ono. Talvez sem essa "cara de Terry Richardson" ficaria melhor, mas está sensacional anyway.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Matt & Kim no Jimmy Kimmel

Ou "Indieoteca apóia mulheres bateristas". Mesmo que elas sejam esquisitinhas. Abaixo, o Matt e a Kim com roupas tocando "Daylight".



Com Yo La Tengo, SM & The Jicks, White Stripes, Copacabana Club e mais um bocado eu faço um post só disso. Topas? (por que não?)

PS.: Posts escassos por aqui até a (nova) vida normalizar. Não fujam, que eu volto!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Curtas


Já tem programa pra sexta? Tem lançamento de Tudo que me vem na cabeça, CD da Maísa.

Franz Ferdinand no One Week Only (otimamente intitulado Tour de Franz).

Mais Pearl Jam novo: Supersonic, com um quê de dèja-vu.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Prepare seus dólares


Parece que a combinação indie + criancinhas só resulta em coisa boa. Jeff Mangum e amigos da Elephant 6, entre outros, estão colaborando com a Children of The Blue Sky, que ajuda crianças da Mongólia, através de um leilão no eBay. A camiseta com desenho de Jeff Mangum (feito diretamente no tecido, com caneta) está, no momento, US$305, e ainda restam 20 horas de apostas. Tem ainda o CD On Avery Island autografado por Mangum (US$164) e o bonequinho de Dwight Schrute* (US$134) autografado por Rainn Wilson (que não é da Elephant 6 mas ajuda as crianças também).
Para os bolsos mais vazios, tem LP autografado do Apples in Stereo e dois cartazes maravilhosos do Of Montreal autografados, tudo isso na faixa dos US$25, mas ainda com tantos dias de aposta que o preço final pode ficar bem alto. Nas próximas semanas, mais camisetas desenhadas por Mangum e In The Aeroplane Over The Sea autografados (!!!) estarão à venda no leilão.
Quem mais está participando: Jeff Mangum (of Neutral Milk Hotel), The Magnetic Fields, The Apples in Stereo, Jem Cohen, The Raincoats, Tom Kalin, Rainn Wilson (Dwight Schrute do The Office), Jennie Livingston, Pola Rapaport, Katja Esson, Kunstler Sisters, Michael Shamberg (New Order) e Rebecca Solnit.
Se você sempre quis fazer caridade mas não sabia como, agora sabe: deposite qualquer quantia na minha conta para que eu possa apostar em algum desses itens bacanas!



* Acertei de primeira, sem olhar nada, estou impressionada.