Não vou fazer uma "cobertura" do festival, porque já o fiz (com Ort e Campa) no Pílula Pop. Mas mesmo sem ter ganhado cortesias para escrever sobre o Eletronika aqui, gostaria de fazer algumas considerações:
* Dos shows que assisti, muitos foram bons, mas nenhum sensacional.
* Era mais legal ficar no "lounge" do Grande Teatro ou no café perto do João Ceschiatti do que dentro dos teatros. Lá você podia ficar em pé, conversar, beber, tentar ser alguém na noite, andar de um lado para o outro... coisas que normalmente se faz em shows, mas não nesses, no clima duro dos teatros do Palácio das Artes, onde a gente fica até com dúvida se desliga ou não o celular. Tem toda essa coisa de shows no teatro serem legais, mas não gostei do Eletronika no Palácio.
* O que a pessoa que determinou o preço dos ingressos estava pensando? Queriam ver nossa cara de incredibilidade? Foi um line-up ótimo considerando as atrações nacionais, mas acho que tudo funcionava no conjunto, não com as bandas separadas. E aí gente como a menina que veio de SP só para ver monno não pôde nem assistir a outros shows, porque o ingresso era só para o show da banda e ela não tinha mais dinheiro.
* Estou impressionada com a tietagem em cima de Mallu Magalhães. Ela é uma gracinha, eu mesma queria uma foto. Mas as pessoas estão fora de controle. É a Ivete Sangallo dos indies. É a volta dos rolos de papel higiênico cheio de marcas de beijo. Depois passem no MySpace dela para ver o tanto de amizade platônica que existe no mundo...
Resumindo, o Eletronika 2008 foi divertido, deslocado e caro.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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2 comentários:
uai, não conhecia esse lugar aqui, que legal. também fiqui super solidarizado com a menina que veio de são paulo pra ver o monno e não pôde ver as outras coisas. absurdo!
vc esqueceu de falar que só eu não tinha credencial de jornalista e realmente peguei o preço do ingresso!
O pessoal da produção deu credencial até pra site que ainda nem existe!! ahh!
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