Isto está aqui. (Obrigada, Eduardo)
Top 25 Indie Break Up Songs
(já tinha idéia de fazer uma playlist com tema parecido, mas não pensei em nada da lista...)
BlogINDIE
(mas nesse caso, do INDIE festival de cinema que rola em BH, e agora também em SP)
Mas se quiser, pode continuar aqui no blog mesmo...
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Podlist/Playcast
Finalmente, o primeiro podcast-que-é-playlist deste blog está pronto! Como disse antes, eles serão periódicos e temáticos, e o tema que estréia é amadureci. As cinco músicas listadas mostram bandas que deixaram de lado a sonoridade inocente para investir numa sonoridade, digamos, mais madura. O que pode render elogios e resultar num maior público, mas essa atitude muitas vezes é criticada, principalmente quando a banda conseguiu o sucesso através de um som mais infantil (que é o caso do CSS). Nem sempre o amadurecimento resulta em melhores músicas, e as bandas que estão no playlist não foram colocadas porque acho que todas melhoraram ou pioraram. O importante é destacar que uma banda não tem obrigação de compor sempre do jeito que começou ou do jeito que a levou ao sucesso. Uma banda deve sempre tentar melhorar, e não deve ter medo de experimentar coisas novas. O que não dá é ficar repetindo os CDs, criando uma discografia "uníssona".
Indo ao que interessa, no primeiro podlist/playcast, além da já citada CSS, não poderia faltar a banda mais falada por aqui (por enquanto), o Kings of Leon. No clima revival anos 90, aparecem também ...and you will know us by the Trail of Dead e Silverchair. Para finalizar, a banda que talvez tenha sido a primeira a passar pelo processo de "amadurecimento": Beatles.
Para fazer download, é só ir na página do podomatic do Indieoteca.
* Com a colaboração (editorial) de Eduardo Soares e (técnica) Leandro "Parmalat" Leroy
Indo ao que interessa, no primeiro podlist/playcast, além da já citada CSS, não poderia faltar a banda mais falada por aqui (por enquanto), o Kings of Leon. No clima revival anos 90, aparecem também ...and you will know us by the Trail of Dead e Silverchair. Para finalizar, a banda que talvez tenha sido a primeira a passar pelo processo de "amadurecimento": Beatles.
Para fazer download, é só ir na página do podomatic do Indieoteca.
* Com a colaboração (editorial) de Eduardo Soares e (técnica) Leandro "Parmalat" Leroy
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Novos formatos (de embalagem)
Estas são as embalagens do CD e vinil no novo álbum do Of Montreal, Skeletal Lamping:
Estas são as embalagens do CD em formato digital:
A banda lançou um manifesto chamado "We Will Only Propagate Exceptional Objects", em que explicam que consideram a embalagem tão importante quanto a música que está nela, e que todos os objetos devem ser excepcionais, tendo uma função e/ou singularidade. Você só deve levar para casa objetos que tranformem seu quarto, sua mente, que provoquem seus sonhos. Sim, o Of Montreal faz uma apologia à materialidade! A questão é que a banda não se conforma com o fato de que, ao fazer download de um álbum, você ganha, no máximo, um thumbnail com a capa do disco. E eles ainda prevêem um futuro em que não existirá mais aquela embalagem quadrada de CDs, mas que as lojas de discos serão ocupadas com obras de arte. O CD do Radiohead, por exemplo, será um bonsai na forma de um bode deformado (!).
Estas são as embalagens do CD em formato digital:
A banda lançou um manifesto chamado "We Will Only Propagate Exceptional Objects", em que explicam que consideram a embalagem tão importante quanto a música que está nela, e que todos os objetos devem ser excepcionais, tendo uma função e/ou singularidade. Você só deve levar para casa objetos que tranformem seu quarto, sua mente, que provoquem seus sonhos. Sim, o Of Montreal faz uma apologia à materialidade! A questão é que a banda não se conforma com o fato de que, ao fazer download de um álbum, você ganha, no máximo, um thumbnail com a capa do disco. E eles ainda prevêem um futuro em que não existirá mais aquela embalagem quadrada de CDs, mas que as lojas de discos serão ocupadas com obras de arte. O CD do Radiohead, por exemplo, será um bonsai na forma de um bode deformado (!).
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Perfume no rock
Olha quem está na capa do site Erika Palomino: minhas queridinhas do Those Dancing Days. Clica para ler a matéria que ficou bacaninha.
Outro dia eu quase usei a palavra "perfume" na resenha do MGMT e achei graça, não é que o site da Erika Palomino usou? Mas para eles faz mais sentido. Será que expressões do mundo da moda funcionam na música também?
Outro dia eu quase usei a palavra "perfume" na resenha do MGMT e achei graça, não é que o site da Erika Palomino usou? Mas para eles faz mais sentido. Será que expressões do mundo da moda funcionam na música também?
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
As roupas de Kim Gordon (à venda)
Kim Gordon, do Sonic Youth, está lançando uma linha de roupas, junto com os amigos Melinda Wansbrough e Jeffrey Monteiro. A primeira peça da marca,que se chama Mirror/Dash (nome também de um projeto paralelo de Kim e Thurston Moore), é uma jaqueta militar inspirada em Françoise Hardy. A edição é limitada: apenas 50 jaquetas serão vendidas. Quem tiver 415 dólares sobrando pode comprar no site.Kim Gordon diz que há uma necessidade de roupas bacanas para mães. A baixista, que sempre se vestiu bem, continua estilosa mesmo depois de ter a filha Coco, e já foi vista nas front rows (as disputadíssimas primeiras filas dos desfiles) da New York Fashion Week. Ela também gosta de usar vestidos nos shows, que não sejam pretos, para constrastar com a música "pesada" e com a idéia de que roqueiros só vestem roupas de couro preto.
Quebrando o baixo de vestido rosa
Sem baixo e com brilhos - reconhece esse aí do lado?
Sem baixo e com brilhos - reconhece esse aí do lado?
Mais uma prova de que Kim sempre esteve envolvida com moda é o clipe de "Sugar Kane", que foi filmado nos bastidores de um desfile de Marc Jacobs em 1993. O tema da coleção era o grunge, o que dá para perceber pelo vídeo. Falando em grunge, ele está completando 20 anos, ou seja, já é o novo hype (sabe a teoria dos 20 anos?). Faz um tempinho que ele vem voltando, seja pela onda de shows ou por causa das camisas de flanela xadrez reaparecendo pelas ruas. A próxima edição da revista Quem terá um editorial inspirado na "moda grunge", com gancho na data.
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terça-feira, 23 de setembro de 2008
100 maiores álbuns de indie rock
Enquanto eu preparo os próximos posts, fiquem com a lista que a Blender fez em dezembro com os 100 maiores álbuns de indie rock. Já adianto que o primeiro lugar foi para o Pavement e que o R.E.M. está entre os 10 primeiros. O Stephen Malkmus acha que o Velvet Underground devia ter ficado no topo da lista...
sábado, 20 de setembro de 2008
Vive la fête fermé
Alguém sabe qual vai ser a "festa fechada" que o Vive la Fête vai tocar em Belo Horizonte?
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Oracular Espetacular
Fiz uma resenha sobre o disco do MGMT no Pílula Pop. Eu sei, já faz tempo que o cd saiu e todo mundo já leu mil coisas sobre o assunto, mas outra pessoa ia escrever, não rolou, e eu escrevi agora. Para ler clique aqui.
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Lições de pop com Those Dancing Days
Vazou o novo - e primeiro - disco do Those Dancing Days, In Our Space Hero Suits, que deve ser lançado oficialmente no começo de outubro (mas quem liga para isso? Vai no Wannabe a blog, clica na foto e baixa agora!).
O disco tem duas músicas do EP, "Hitten" e "Those Dancing Days", além de "Run Run", que já tinha sido lançada como single, e tem até clipe (que está ali embaixo). Se o EP já era ótimo e viciante, nove músicas inéditas são um deleite. É o melhor exemplo de pop de qualidade, músicas grudentas mas nem tanto, dançantes, quase pueris. Já tinha falado aqui da baterista e tecladista, e no disco as guitarras antes escondidas ganham mais força, a bateria está mais dançante e forte, o vocal de Linnea como sempre maravilhoso, transmitindo doçura e segurança ao mesmo tempo.
É impressionante como os suecos têm uma vocação para o pop, produzindo um número enorme de bandas ótimas. Melhor do que ler é ouvir um pouquinho das meninas:
ps.: Diferente do que eu tinha dito no outro post, a guitarrista Rebecka me disse que a história do leilão de beijo era mentira. Quem quis queimar o filme das meninas acabou divulgando a banda mundo afora...
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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Menos um show por aqui
O cancelamento dos shows do Nine Inch Nails na América do Sul apareceu até no Pitchfork! Ninguém entendeu ainda os "imprevistos técnicos" que causaram a suspensão dos shows em São Paulo, Porto Alegre, Bogotá e Caracas, mas já se sabe que o motivo na capital do Rio Grande do Sul foi a baixa venda de ingressos. Para quem já tinha os ingressos nas mãos, pode pedir reembolso nas bilheterias do Via Funchal, e quem não é de São Paulo deve mandar o ingresso por SEDEX para o endereço de lá. Será que eles vão pagar também o preço do envio?
Muita gente perdeu um show ótimo, pelo pouco que eu vi no Claro q é Rock (lembram disso?).
Muita gente perdeu um show ótimo, pelo pouco que eu vi no Claro q é Rock (lembram disso?).
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Alegriazinha
Já estão no MySpace três músicas do Little Joy, banda de Rodrigo Amarante (ex-Los Hermanos) e Fabrizio Moretti (Strokes). O Amarante cantando em inglês lembra bem o Julian Casablancas. Na verdade, o som da banda, até agora, parece uma mistura boa de Strokes com Los Hermanos, na beirada da praia. O Little Joy já tem show marcado e data de lançamento do primeiro cd: 4 de novembro.
A alegria não é pouca não...
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008
As boas bandas estão na Matador
Após duas décadas com a Universal Music, o Sonic Youth assinou com o selo Matador. Thurston Moore afirmou que os últimos cds da banda ficaram comprometidos por estarem numa grande gravadora, e comemorou a volta à independência. Em 2009 poderemos ver no que a maior liberdade criativa resultará para a banda, quando o novo disco for lançado.
A Matador* é um dos selos mais bacanas por aí, tendo no catálogo nomes como Cat Power, Pavement, Belle & Sebastian, Guided by Voices, Yo la Tengo (só para ficar com as "clássicas"). E é deles também o DVD que deveria ser item básico de qualquer videoteca de música indie. "Everything is nice/What's up Matador" é a junção de duas coletâneas que foram lançadas pelo selo, sendo uma delas a de comemoração do décimo aniversário. É um dois-em-um cheio de clipes legais, olha só:
1. Pyromaniax / Backdraft - Arsonists
2. Palomine - Bettie Serveert
3. Cross Bones Style / Nude As The News - Cat Power
4. Satanic Rockers - Chain Gang
5. Break Up Your Band / Unreal Is Here - Chavez
6. Star Fruits Surf Rider - Cornelius
7. Auditorium / Motor Away - Guided By Voices
8. Jet Generation - Guitar Wolf
9. Honeycomb / Pat's Trick - Helium
10. Range Life / Cut Your Hair - Pavement
11. Jealousy - Liz Phair
12. I Hear a Symphony / Twiggy Twiggy - Pizzicato Five
13. Rollercoaster - Railroad Jerk
14. Christmas Trip - Run On
15. Wet Firecracker - Silkworm
16. Solex All Licketysplit - Solex
17. Talk About The Blues / Flavor - The Jon Spencer Blues Explosion
18. Not Turning Off - Spoon
19. Sugarcube / From a Motel 6 - Yo La Tengo
Não achei o DVD para download na internet, mas dá para comprar aqui ou na Americanas.com, por um preço super acessível. Foi através dele que eu conheci um dos clipes mais sem noção da história, "Break up your band", do Chavez (clica que a música é boa).
* Eu só consigo falar "a Matador", apesar de ser um selo, e matador ser um substantivo masculino.
A Matador* é um dos selos mais bacanas por aí, tendo no catálogo nomes como Cat Power, Pavement, Belle & Sebastian, Guided by Voices, Yo la Tengo (só para ficar com as "clássicas"). E é deles também o DVD que deveria ser item básico de qualquer videoteca de música indie. "Everything is nice/What's up Matador" é a junção de duas coletâneas que foram lançadas pelo selo, sendo uma delas a de comemoração do décimo aniversário. É um dois-em-um cheio de clipes legais, olha só:
1. Pyromaniax / Backdraft - Arsonists
2. Palomine - Bettie Serveert
3. Cross Bones Style / Nude As The News - Cat Power
4. Satanic Rockers - Chain Gang
5. Break Up Your Band / Unreal Is Here - Chavez
6. Star Fruits Surf Rider - Cornelius
7. Auditorium / Motor Away - Guided By Voices
8. Jet Generation - Guitar Wolf
9. Honeycomb / Pat's Trick - Helium
10. Range Life / Cut Your Hair - Pavement
11. Jealousy - Liz Phair
12. I Hear a Symphony / Twiggy Twiggy - Pizzicato Five
13. Rollercoaster - Railroad Jerk
14. Christmas Trip - Run On
15. Wet Firecracker - Silkworm
16. Solex All Licketysplit - Solex
17. Talk About The Blues / Flavor - The Jon Spencer Blues Explosion
18. Not Turning Off - Spoon
19. Sugarcube / From a Motel 6 - Yo La Tengo
Não achei o DVD para download na internet, mas dá para comprar aqui ou na Americanas.com, por um preço super acessível. Foi através dele que eu conheci um dos clipes mais sem noção da história, "Break up your band", do Chavez (clica que a música é boa).
* Eu só consigo falar "a Matador", apesar de ser um selo, e matador ser um substantivo masculino.
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Pitchfork? Lúcio Ribeiro? Te dou um dado?
A Wannabe, festa conhecida dos indies belo-horizontinos, agora também quer ser é blog. O Wannabe a blog é tão legal quanto a festa, cheio de indicações de bandas boas e muitos links para download. E o melhor: eles aceitam colaborações! Para quem tem idéias e textos mas não tem espaço, está aí uma ótima oportunidade. Na comunidade do orkut tem mais informações sobre como contribuir.
Para lançar a versão site a Wannabe faz, na sexta-feira, a Blog Party. A partir das 23h, Buddy Holly e Cris Foxcat ocupam A Obra com indie rocks e adjacências, com entrada a 12 reais.
Para lançar a versão site a Wannabe faz, na sexta-feira, a Blog Party. A partir das 23h, Buddy Holly e Cris Foxcat ocupam A Obra com indie rocks e adjacências, com entrada a 12 reais.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Sexy indie back
Justin Timberlake realmente trouxe o sexy de volta, e não perdoou nem os vocalistas indies. Depois de Sex on Fire, o novo clipe do Bloc Party, "Talons", tem o vocalista Kele Okereke sem camisa.
A música não entrou no recém-lançado álbum Intimacy, mas quem comprou o disco pela internet pôde receber "Talons" de "brinde", logo após sua estréia. Para quem não faz parte dos compradores virtuais e não se contentou apenas com o vídeo, o novo single estará disponível no "modo tradicional" no dia 20 de outubro.
A música não entrou no recém-lançado álbum Intimacy, mas quem comprou o disco pela internet pôde receber "Talons" de "brinde", logo após sua estréia. Para quem não faz parte dos compradores virtuais e não se contentou apenas com o vídeo, o novo single estará disponível no "modo tradicional" no dia 20 de outubro.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Jesus não me ama (mais Kings of Leon)
Depois de umas musiquinhas aqui, um videozinho ali, vazou todo o Only By The Night, do Kings of Leon. O link para baixar está aqui, disponibilizado pela querida Cris Foxcat, e para quem me pediu (oi? Flávia) algumas músicas vale clicar para conhecer um pouco. Eu ainda não ouvi porque o que baixei está perdido no meu computador, então não posso opinar.
Então que acabei de ganhar a edição desta semana da NME e quem estava na capa? O Kings of Leon, claro. Destaque para o bigode da matéria dentro da revista: "The brothers Followill are back in the UK with a new album, new sound and new outlook. But will Kings of Leon' s new-found maturity destroy them?". O que a NME fez foi dizer o que eu tentei no post anterior de uma maneira dez mil vezes melhor e mais organizada. A banda conta que eles não são mais os viciados em cocaína e mulheres que eram antes (lembra daquela história deles no Brasil, que o Lúcio Ribeiro adora contar?). O baterista Nathan explica que não é mais sexo, drogas e rock'n'roll. "It's like, sex, work, drugs, a little more work... and then rock'n'roll". Entendeu?
O amadurecimento da banda não se resume a trocar o pó pela bebida e gravar um disco sem brigar porque pegou aquela mulher antes do outro. Only By The Night é um disco que corre riscos, em que eles deixam a influência sulista e procuram MGMT, Radiohead e Crystal Castles. As letras, agora mais diretas, falam não só de sexo, mas de política, dos EUA, e até questionam a religiosidade dos moços - "Jesus don't love me", canta Caleb em "Cold Desert".
A enorme fala do baixista Jared é ainda mais esclarecedora: "The sound that we have now is what we've always wanted to sound like, it was just that, on those first two records, we weren't good enough to pull it off. People think that being big-sounding isn't 'cool' and you're somehow getting away from what you once were. But all the biggest bands in the world, like The Beatles ou Led Zeppelin, sounded fucking huge. We don't want to sound 'vintage' any more, we don't want to be a novelty band". Até quando uma banda tem que continuar fazendo o mesmo som?
Isso vai ser o tema do primeiro podcast temático que colocarei aqui, em breve.
Se alguém quiser, posso escanear a matéria da NME e colocar aqui.
PS.: Não traduzi algumas partes porque achei que não ficaria tão bom, mas se alguém quiser, posso traduzir também.
Então que acabei de ganhar a edição desta semana da NME e quem estava na capa? O Kings of Leon, claro. Destaque para o bigode da matéria dentro da revista: "The brothers Followill are back in the UK with a new album, new sound and new outlook. But will Kings of Leon' s new-found maturity destroy them?". O que a NME fez foi dizer o que eu tentei no post anterior de uma maneira dez mil vezes melhor e mais organizada. A banda conta que eles não são mais os viciados em cocaína e mulheres que eram antes (lembra daquela história deles no Brasil, que o Lúcio Ribeiro adora contar?). O baterista Nathan explica que não é mais sexo, drogas e rock'n'roll. "It's like, sex, work, drugs, a little more work... and then rock'n'roll". Entendeu?
O amadurecimento da banda não se resume a trocar o pó pela bebida e gravar um disco sem brigar porque pegou aquela mulher antes do outro. Only By The Night é um disco que corre riscos, em que eles deixam a influência sulista e procuram MGMT, Radiohead e Crystal Castles. As letras, agora mais diretas, falam não só de sexo, mas de política, dos EUA, e até questionam a religiosidade dos moços - "Jesus don't love me", canta Caleb em "Cold Desert".
A enorme fala do baixista Jared é ainda mais esclarecedora: "The sound that we have now is what we've always wanted to sound like, it was just that, on those first two records, we weren't good enough to pull it off. People think that being big-sounding isn't 'cool' and you're somehow getting away from what you once were. But all the biggest bands in the world, like The Beatles ou Led Zeppelin, sounded fucking huge. We don't want to sound 'vintage' any more, we don't want to be a novelty band". Até quando uma banda tem que continuar fazendo o mesmo som?
Isso vai ser o tema do primeiro podcast temático que colocarei aqui, em breve.
Se alguém quiser, posso escanear a matéria da NME e colocar aqui.
PS.: Não traduzi algumas partes porque achei que não ficaria tão bom, mas se alguém quiser, posso traduzir também.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Eletronika 2008
Não vou fazer uma "cobertura" do festival, porque já o fiz (com Ort e Campa) no Pílula Pop. Mas mesmo sem ter ganhado cortesias para escrever sobre o Eletronika aqui, gostaria de fazer algumas considerações:
* Dos shows que assisti, muitos foram bons, mas nenhum sensacional.
* Era mais legal ficar no "lounge" do Grande Teatro ou no café perto do João Ceschiatti do que dentro dos teatros. Lá você podia ficar em pé, conversar, beber, tentar ser alguém na noite, andar de um lado para o outro... coisas que normalmente se faz em shows, mas não nesses, no clima duro dos teatros do Palácio das Artes, onde a gente fica até com dúvida se desliga ou não o celular. Tem toda essa coisa de shows no teatro serem legais, mas não gostei do Eletronika no Palácio.
* O que a pessoa que determinou o preço dos ingressos estava pensando? Queriam ver nossa cara de incredibilidade? Foi um line-up ótimo considerando as atrações nacionais, mas acho que tudo funcionava no conjunto, não com as bandas separadas. E aí gente como a menina que veio de SP só para ver monno não pôde nem assistir a outros shows, porque o ingresso era só para o show da banda e ela não tinha mais dinheiro.
* Estou impressionada com a tietagem em cima de Mallu Magalhães. Ela é uma gracinha, eu mesma queria uma foto. Mas as pessoas estão fora de controle. É a Ivete Sangallo dos indies. É a volta dos rolos de papel higiênico cheio de marcas de beijo. Depois passem no MySpace dela para ver o tanto de amizade platônica que existe no mundo...
Resumindo, o Eletronika 2008 foi divertido, deslocado e caro.
* Dos shows que assisti, muitos foram bons, mas nenhum sensacional.
* Era mais legal ficar no "lounge" do Grande Teatro ou no café perto do João Ceschiatti do que dentro dos teatros. Lá você podia ficar em pé, conversar, beber, tentar ser alguém na noite, andar de um lado para o outro... coisas que normalmente se faz em shows, mas não nesses, no clima duro dos teatros do Palácio das Artes, onde a gente fica até com dúvida se desliga ou não o celular. Tem toda essa coisa de shows no teatro serem legais, mas não gostei do Eletronika no Palácio.
* O que a pessoa que determinou o preço dos ingressos estava pensando? Queriam ver nossa cara de incredibilidade? Foi um line-up ótimo considerando as atrações nacionais, mas acho que tudo funcionava no conjunto, não com as bandas separadas. E aí gente como a menina que veio de SP só para ver monno não pôde nem assistir a outros shows, porque o ingresso era só para o show da banda e ela não tinha mais dinheiro.
* Estou impressionada com a tietagem em cima de Mallu Magalhães. Ela é uma gracinha, eu mesma queria uma foto. Mas as pessoas estão fora de controle. É a Ivete Sangallo dos indies. É a volta dos rolos de papel higiênico cheio de marcas de beijo. Depois passem no MySpace dela para ver o tanto de amizade platônica que existe no mundo...
Resumindo, o Eletronika 2008 foi divertido, deslocado e caro.
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