sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
War Child Heroes: o indie e a guerra
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Curtas
Por falar em Little Joy, a Binki também tricota.
Os novos EPs do Beirut, para baixar no Wannabe a blog.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Canções de amor em Sweetheart
A Starbucks está preparando mais um lançamento... de CD! Depois do "Hits are for squares", coletânea do Sonic Youth, eles soltam no dia 30 de janeiro a seqüência de "Sweetheart", compilação de canções de amor que teve a primeira versão em 2005.
São vários artistas tocando suas músicas românticas favoritas. Os destaques são poucos e vão apenas para Death Cab for Cutie, tocando a apropriada "Love Song" do The Cure; She&Him faz uma versão de "I Put A Spell On You", que combina muito com o estilo da banda, além de ser uma ótima escolha; A.C. Newman tocando "Take on Me", do a-ha, desperta alguma curiosidade; e tem também Katy Perry, mas a gente ignora.
O disco já deve estar circulando pela internet - ele não deve estar à venda nas escassas Starbucks brasileiras.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Living Thing
O lançamento está marcado para 31 de março.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Curtas
O diário (cômico) de Woody Allen, durante as filmagens de Vicky Cristina Barcelona.
Um show da Ida Maria.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Dent May & His Magnificent Ukulele
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Curtas
Aqui tem mais.
Mais uma seguidora da tendência Radiohead: Courtney Love disponibilizará Nobody's Daughter pelo preço que você quiser. Mas ela mesma reconhece que não tem muita gente afoita pelo novo disco, que sai em fevereiro.
Sobre a volta do Pavement no Coachella 2009, eu fico com titio Sílvio: só acredito vendo. Há uma grande diferença entre o Spiral Stairs dizer que toparia e o Estevão realmente deixar de lado o Jicks para isso. UPDATE: Acabei de ver que o Pitchfork concorda comigo (é um papo muito legal, mas só isso por enquanto, e nem novo é).
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Los Hermanos de volta e abrindo para o Radiohead
Além do headliner Radiohead e do Kraftwerk, o Just a Fest terá mais uma atração: Los Hermanos. A informação é do blog URBe, que confirma os boatos de que a banda sairia da hibernação. Ainda não há confirmação oficial no site do festival, mas para quem quiser tentar a sorte ainda restam ingressos para o show do Rio de Janeiro.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Nothing to worry about - nova do PB&J
Depois daquele clipe, o Peter Bjorn and John divulgou mais uma música inédita. E novamente de um jeito não muito "comum": eles mostraram primeiro para o Kanye West, que postou a "Nothing to Worry About" em seu blog. O download pode ser feito lá mesmo.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Neon Neon de volta para o futuro
Stainless Style é uma "audiobiografia" de John DeLorean, playboy e criador do carro que ficou famoso depois de "De volta para o futuro"- a banda, inclusive, deu um show de graça para quem tivesse um DMC-12, modelo que aparece no filme. As referências já começam no título, que é um trocadilho com stainless steel (aço inoxidável), material do qual eram feitos os carros.
Não só um bando de participações e sintetizadores fazem Stainless Style, que além da história bacana tem uma das melhores músicas de 2008.
Mais: entrevista com Boom Bip no rraurl.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Curtas
Wilco vai lançar um DVD ao vivo, "Ashes of American Flags", em fevereiro ou março. A banda também promete um novo disco ainda este ano e "shows em todos os lugares possíveis". Recife pode ser um desses lugares. (PS.: mais um da minha lista)
O que o indie paulistano escuta na balada?
"A Venezuela é como uma nova Jamaica, ou Brasil, ou Cuba. É muito legal". Se a frase é horrível, a notícia é pior.
Será que a Maysa da Globo é melhor que a Maísa do SBT?
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Beirut e Capitu - Globo indie (parte 2)
Folha Online - A música "Elephant Gun", tema da minissérie "Capitu", fez com o que o grande público no Brasil conhecesse e se interessasse pelo som de sua banda. Muitos acessaram o vídeo da música no YouTube, outros diretamente no MySpace. Como você encara essa boa recepção do ouvinte brasileiro?
Zach Condon - Eu fico muito lisonjeado e feliz com tudo isso. Muitos amigos que já moraram no Brasil e na Argentina me disseram que minha música poderia ser popular por aí, mas nunca acreditei neles. Não sei ao certo qual o cenário musical brasileiro hoje em dia para saber se minha música pode ou não se encaixar no gosto das pessoas. E olha, faz muito tempo que quero ir ao Brasil.
Folha Online - Você pôde acompanhar a minissérie de algum modo? Conhece a obra de Machado de Assis?
Zach - Infelizmente não, mas pretendo conhecer Machado mais a fundo assim que tudo referente à turnê de lançamento do novo trabalho do Beirut se resolver. Da série, eu me lembro de alguns fãs comentando coisas boas a respeito já faz um tempo. Tirando isso, pelo site oficial e por alguns vídeos no YouTube, fiquei bem entusiasmado com o que vi. Foi uma surpresa. Uma boa surpresa.
Folha Online - Em relação a esse novo trabalho, quando deve sair? E qual será sua sonoridade?
Zach - O lançamento será em meados de fevereiro. Trata-se de um EP duplo na verdade, um pouco diferente dos trabalhos anteriores do Beirut. Cheguei até a considerar dar um novo nome à banda, mas isso prejudicaria um alcance maior de minha música, tenho consciência disso. O que não faria sentido algum.
O primeiro EP, chamado "March of the Zapotec", terá gravações que fiz com uma banda só de metais, para casamentos e funerais. Gravamos em uma pequena cidade do México, perto de Oaxaca. Fiquei lá por duas semanas e, então quando voltei ao Brooklyn, em Nova York, gravei os vocais. É um álbum marcado por uma percussão bem pesada e por metais.
Já o segundo EP, "Holland", tem uma cara mais eletrônica. Sempre trabalhei com sintetizadores, desde muito jovem, mas nunca senti necessidade de lançar nada nesse sentido. Até por algum tempo, compus muita música eletrônica como uma maneira de limpar a minha mente, depois de um projeto acústico em que me envolvi intensamente. Foi quando alguns amigos me convenceram a lançar esse material, me disseram que as pessoas deveriam ouvir, e eu aceitei o desafio. O que eu fiz foi juntar algumas composições novas com as minhas antigas preferidas.
Folha Online - Recentemente você cantava algumas músicas brasileiras em seus shows, como "Leãozinho", de Caetano Veloso. Qual o seu interesse na música brasileira e o quanto ela te influencia?
Zach - A Tropicália ainda é muito cultuada por aqui, sempre foi. E eu, claro, sou um fã. Na faculdade, eu assistia a aulas de português, simplesmente porque tinha muita vontade de cantar nessa língua. Claro que jamais fui capaz de escrever algo em português, mas me ajudou muito nas minhas canções prediletas do Caetano Veloso e do Gilberto Gil. Mas também conheço o Bonde do Rolê, por exemplo, que considero algo bem moderno.
Cheguei a dançar no palco com eles em um de seus shows, e depois mantivemos um breve contato via e-mail. Quem dera o meu português fosse tão bom quanto é o meu francês, por exemplo.
Folha Online - Seu álbum de estréia, "Gulag Orkestar" tem influência da sonoridade dos Bálcãs; já "The Flying Club Cup", seu segundo álbum, foi inspirado na música francesa. E agora você diz que os novos EPs terão influência da música mexicana e eletrônica. Isso parte de uma experimentação com novos sons, novas culturas. Como é esse processo criativo?
Zach - Eu nunca penso em nada muito específico para determinado álbum, ou em um estilo de música, ou uma cultura. Sempre tem mais a ver com uma certa obsessão que tenho por qualquer estilo de música que eu possa estar ouvindo naquele momento. Por exemplo, no primeiro álbum, eu estava imerso na cultura do leste europeu, ouvindo muita música dali, então foi natural que eu compusesse algo nesse sentido.
Folha Online - Nesse ano, tivemos alguns rumores de que o Beirut tocaria no Brasil, algo que não se concretizou.
Zach - É verdade, me lembro de alguns contatos iniciais, mas ficou nisso. Como disse antes, faz muito tempo que quero ir ao Brasil, quem sabe agora em 2009.
Folha Online - Quais são suas principais influências, sejam elas musicais ou não?
Zach - Muitas de minhas letras são inspiradas na literatura latino-americana de Jorge Luis Borges e de Gabriel García Márquez. De uns tempos para cá, tenho lido muito o chileno Roberto Bolaño. Além disso, o cinema francês sempre me influenciou demais. Isso para não mencionar Coney Island [bairro mais ao sul do Brooklyn, em Nova York] no inverno, os judeus hassídicos que vivem em meu bairro e outros aspectos da vida em Nova York.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Fofoquindies - Ben Gibbard e Zooey Deschanel estão noivos!
2008 acabou com a fofoca indie mais legal do ano: Ben Gibbard, do Death Cab for Cutie, está noivo da linda atriz e agora cantora Zooey Deschanel. Ela se juntou ao M. Ward e criou o She&Him, banda de destaque no ano que passou, além de ter virado ícone fashion de meninas indie pelo mundo. Gibbard, por outro lado, anunciou recentemente que um novo disco do Postal Service, seu projeto com Jimmy Tamborello, não vai ser lançado tão cedo, decepcionando vários fãs (oi?).
Este sim é o casal de 2008, muito mais bonito e simpático que aquele casal brasileiro.
Para comemorar o novo ano, o clipe de "The New Year", do Death Cab for Cutie (ignorem o fato de vídeo e música serem super depressivos):