Parece até notícia do Tim. O DJ Calvin Harris cancelou sua apresentação no festival Planeta Terra, já que não se recuperou totalmente de uma cirurgia. *UPDATE* Quem vai substituí-lo é Justin Robertson, DJ de Manchester. (Por favor, Planeta Terra, não pegue a gripe do Tim!) Falando de coisas boas, já viram os vídeos do Terra? É uma coisa meio louca, tipo Alice no País das Maravilhas com o clipe de Take on Me, num cenário mais rock. A primeira parte já está passando na TV, e as três estão aí:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Com qual cara de qual banda ele está sendo confundido? Não achei ele parecido com ninguém que eu me lembre... Ainda tem concurso: quem fizer o melhor final da história ganha 10 mil reais! Como fazer o vídeo (atores, cenário, etc) eu não sei, nem o prazo, mas logo vão divulgar como e onde você deve postar a sua versão.
Taí uma pequena lista de músicas que provavelmente não serão ouvidas durante os shows do Planeta Terra, mas que valem a pena serem ouvidas antes. É para conhecer as bandas através de outras bandas.
Começando com os clássicos, a versão do The Jesus and Mary Chain para Surfin' USA, do Beach Boys. O cover está no disco Barbed Wire Kisses.
Olha que bonito o Spoon tocando "It's Gonna Take an Airplane", da banda Destroyer.
Melhor do que ouvir o Bloc Party fazendo cover de si mesmos é ouvir o remix de Mercury, feito pelos brasileiros do CSS.
Aqui, um vídeo da fofa Mallu Magalhães fazendo uma cover da fofa "Anyone Else But You", música do Moldy Peaches e trilha do filme Juno.
Esse não é bem um cover nem um remix, e poderia ser uma versão, não tivesse virado clipe oficial de "Water Curses". A música que dá título ao EP do Animal Collective ganhou um vídeo feito por um fã, que para fazê-lo usou flash e outras coisas que não entendo.
Inspirados no Pitchfork.tv e no La Blogotheque, o Outrorock promove uma segunda ação: a criação da TV Outrorock, que coinciliará a música com o espaço urbano, criando vídeos que fazem um diálogo entre as bandas e os espaços de Belo Horizonte. O primeiro vídeo, que mostra a banda Cinza no bairro da Lagoinha, estréia hoje na festa de lançamento, que acontece n'A Obra, com shows do Cinza e da banda brasiliense Lafusa. Todos os vídeos ficarão disponíveis no MySpace do Outrorock.
Copiei esse texto meu do Pílula Pop porque estou sem tempo. O Artênius (Cinza) disse que o primeiro vídeo ficou ótimo, então confiram hoje a noite!
Serviço
FESTA DE LANÇAMENTO DA TV OUTROROCK
23 DE OUTUBRO, QUINTA-FEIRA, 22H
SHOWS: CINZA (MG), LAFUSA (DF)
DJs: MEIO DESLIGADO, DJs DE PEGADA (Mi Simpatia X jjbz)
PREÇO: R$8
LOCAL: A OBRA BAR DANÇANTE (Rio Grande do Norte 1168)
Amarante quis virar o Julian Casablancas, chamou o Fabrizio Moretti e uma menina que canta parecido com a Kimya Dawson, foram para o Havaí, ficaram ouvindo Elvis e gravaram um disco que está lá no Sacolão com um link para download.
O jornalismo indie não me deixa dormir e eu preciso ir, mas não posso deixar de falar que o ...and you know us by the Trail of Dead acabou de lançar um EP, chamado Festival Thyme. Infelizmente não ouvi ainda, quando der posto aqui. Quem também tinha lançamento marcado para 21/10 é Of Montreal (Skeletal Lamping) e Receivers, do Parts & Labor. Isso foi o que o Trail of Dead fez no último EP.
Depois de anos de reclusão, Jeff Mangum, que deixou o mundo mais bonito com o Neutral Milk Hotel, participou da turnê surpresa da Elephant 6 cantando em alguns refrões de músicas do Olivia Tremor Control e... sim, ele tocou NMH! Veja e se emocione com Mangum tocando Engine: Aqui e aqui têm mais vídeos e informações, e no Pitchfork eles contam com detalhes e fotos o que aconteceu em Chicago. Jeff Mangum apareceu em alguns shows da turnê e talvez apareça nos dois últimos (ontem e hoje). A "Elephant 6 Holiday Surprise Tour" reúne membros das bandas da gravadora aclamada pelos indies, como Olivia Tremor Control, Apples in Stereo, Elf Power, etc. Sobre o sumiço de Jeff Mangum, um próximo post diferente contará a história.
O rei do indie e os Jicks lançaram clipe "mára" da música Gardenia, do disco Real Emotional Trash. Além do passarinho bonitinho da capa, no clipe aparecem figurinhas do indie como Steve Turner (Mudhoney), Brian Bell (Weezer), Joe Plummer (Modest Mouse), Gary Jarmin (Cribs), Greg Gillies (Girl Talk), e Ratatat; e também o prefeito de Portland, Sam Adams (será que ele é indie?). Tente reconhecer todos no clipe - e se descobrir, diga quem é o homem com a camiseta do Quasi, banda da Janet Weiss, baterista (foda) do Jicks.
O segundo podcast-que-é-playlist está pronto! O tema é "o melhor do Tim Festival", que com a saída do The Gossip do line-up, pensei que mudaria para "o melhor do Tim Festival mais o que sobrou". Mas o resultado ficou bem legal, e deu muita vontade de ir ao festival (oi? assessoria do Tim, me chama que eu vou!). Do MGMT e Klaxons escolhi minhas músicas preferidas, e coincidentemente as primeiras que ouvi das duas bandas. Para completar tem Gogol Bordello, Neon Neon e The National, que conhecia pouco e achei parecido com Interpol (tendência Editors). Para ouvir é só clicar aí embaixo e download é na página do Indieoteca no podOmatic.
Não, você não vai conseguir ver todos os shows inteiros. A mudança foi uma inversão de horários dos shows de Mallu Magalhães e Vanguart - a menina dá o ar da graça às 19h, enquanto Vanguart abre o Main Stage às 17h30. Faz sentido.
Ê ê ê, eu sou mais mainstream que você
Agora as escolhas ficam entre: Mallu Magalhães x Animal Collective Vanguart x Curumin
Já tinha comentado brevemente sobre isso na resenha do MGMT, e hoje li um texto muito interessante no Wannabe a blog que também fala desse fenômeno que acontece com as bandas (hype) ultimamente, de lançarem um álbum com apenas duas músicas boas, e as outras serem terríveis. No texto, o Bernardo fala que com o advento do MP3, as pessoas passaram a baixar música por música ao invés do CD inteiro, e as bandas começaram a fazer apenas um ou outro hit (foi mal, não vou usar a palavra "petardo"). Não é a toa que o AC/DC declarou recentemente que não quer que as pessoas baixem o novo disco, porque ele precisa ser ouvido inteiro, como uma unidade, e não em faixas separadas, mas isso não vem ao caso.
É só ouvir o disco do Klaxons para entender
Mas acredito que essa não seja a única razão. Talvez a máquina do hype trabalhe mais rápido que a produção musical, e até se fazer um disco com 11 músicas decentes, a banda já se tornou obsoleta e outra já tomou seu lugar. Daí ter que se concentrar em 1 ou 2 hits e completar o CD com canções mal feitas, para ser lançado enquanto ainda existe o desejo de consumo. O que não entendo é que depois do MP3 a lógica da indústria musical foi modificada, mas os processos ainda ocorrem da maneira antiga. Por que a obrigatoriedade de se lançar CDs cheios (ou CDs por si só)? Por que não lançar apenas singles, física ou virtualmente, e tentar capitalizar com eles ou de outras maneiras mais criativas? Ou, se há mesmo a necessidade do disco físico, poderia se lançar apenas EPs, contendo de 3 a 5 músicas, com direito a uma ou duas ruins. Qualitativamente e finaceiramente, lançar vários EPs seria melhor do que criar músicas apenas para encher CD (e bandas novas ainda são novas, entende?). A música, como quase tudo, desenvolve-se e toma consistência com o tempo. Antigamente era comum começarmos a ouvir uma banda e depois resgatar os primeiros álbuns, que costumavam ser piores e/ou menos trabalhados e mais confusos que os posteriores. Não estou demonizando o hype e idolatrando o indie velho, escuto e gosto de ambos, só quero expor uma diferença percebida entre o modus operanti (há) dos dois.
The Gossip: "Standing in the way of control". Só.
Isto me lembra uma conversa que tive sobre a quantidade enorme de bandas "legais" (ouçaagorasenãovoceéumbabacadesatualizado) que surgem, principalmente na Inglaterra, e a culpa da NME nisso tudo. A NME é um semanário musical, e tem que rechear páginas com novidades e conteúdo musical semanalmente (dã)! É um tempo muito curto para produzir conteúdo de qualidade que traga coisas novas e não seja batido pela internet. Para manter isso, resta a eles "criarem o hype", procurarem o máximo de bandas novas possíveis, detectarem promessas, tudo que possa garantir conteúdo semanal para a revista. E, infelizmente, não existe tanta banda boa assim no mundo. É uma teoria de brincadeira, mas faz sentido.
MGMT: pelo menos as ruins são melhores que as dos outros
Novo clipe do Those Dancing Days, da música "Home Sweet Home" - não é a melhor de In Our Space Hero Suits, mas todas são ótimas. Diferentemente dos outros clipes, mais simples, este é cheio de animações e coisinhas engraçadas. Bem legal.
Final do show do Animal Collective ou começo do The Jesus and Mary Chain? The Jesus and Mary Chain ou Foals? Spoon ou Bloc Party? Final do show do Breeders ou começo do Kaiser Chiefs? Cerveja ou caipirinha enquanto toca Brothers of Brasil? Decisões a serem tomadas após a divulgação dos horários do Festival Planeta Terra. Mas nada que um tênis confortável e horas de corrida na esteira não resolvam...
MAIN STAGE 01:30 - 02:45 - Kaiser Chiefs 23:45 - 01:00 - Bloc Party 22:00 - 23:15 - Offspring 20:30 - 21:30 - Jesus and Mary Chain 19:00 - 20:00 - Vanguart 17:30 - 18:30 - Mallu Magalhães
DJ STAGE 01:00 - 03:00 - Felix da Housecat 23:30 - 01:00 - Calvin Harris (DJ set) 22:00 - 23:30 - Mylo (DJset) 20:30 - 22:00 - Mau Mau
A propósito, este blog foi convidado para ser Embaixador do Festival, portanto, vários posts aparecerão por aqui, falando das bandas, da programação, de informações privilegiadas...
Aproveitando que minha câmera Polaroid chegou (na verdade fui buscá-la, pagando 200% de imposto!), coloco aqui o clipe do CSS, "Move", em que as "polas" são atração principal.
Bem antes do clipe, em julho, saiu na revista Criativa uma matéria super bacana sobre o fim da Polaroid, que contava da SpiceCam (modelo inspirado nas Spice Girls) da guitarrista/baterista Luiza Sá, e mostrava umas fotos que ela tirou da banda. Dá para ler a matéria aqui, mas não é tão legal quanto na revista. Vai uma foto tosca para ver como é:
"Daí" que no Planeta Terra vai ter o Main Stage e o Indie Stage. Sabe onde Mallu Magalhães e Vanguart tocam? No Main Stage. Esta é a capa do disco da Mallu, obviamente roubada do Lúcio Ribeiro.
Em Belo Horizonte acontece anualmente o Indie, Mostra de Cinema Mundial, que tem sempre a seção Música do Underground, pela qual já passaram documentários sobre Death Cab for Cutie (Drive well, Sleep carefully), Wilco (I am trying to break your heart) e Elliott Smith (Strange Parallel), e um vídeo maluco de Lee Ranaldo com sua mulher, a artista Leah Singer (Drift), só para dar alguns exemplos. Neste ano, dois filmes da seção se destacam: Sonic Youth: Dormindo Noites Acordadas e Joy Division. O primeiro é um documentário de 2007, feito por jovens de uma high school, em preto e branco, que mostra bastidores dos shows do Sonic Youth, além de depoimentos dos integrantes da banda (Thurston Moore falando é sempre motivo de diversão, quando não de espanto). As exibições serão na sexta, às 21h, no Cine Humberto Mauro (daqui a pouco), e na segunda, às 17h10, no Usina. Joy Division é aquele documentário que foi lançado na mesma época de Control, cinebiografia de Ian Curtis (interpretado por Sam Riley). Ele resgata a história da banda de trajetória curta mas marcante, com entrevistas com os "sobreviventes" Bernard Summer, Stephen Morris e Peter Hook, entre outros. Passará no dia 11, às 21h10, e no dia 13, às 21h30, no Usina. Isto me lembra que ganhei um ingresso para assistir este filme, que nunca entrou em cartaz em Belo Horizonte (e agora é de graça!). Alguém quer?
O Weezer bateu cinco recordes mundiais com o clipe de "Troublemaker", segundo single do Red Album. No vídeo, que teve presença de vários fãs da banda e de um fiscal do Guinnes, o grupo entrou para o livro dos recordes com as seguintes marcas: * Maior número de pessoas andando em um skate: 22 *Maior número de pessoas tocando air guitar ao mesmo tempo: 223 *Maior partida de queimada: 100 pessoas (50 em cada time) *Maior número de pessoas numa guerra de tortas de creme: 120 *Mais longa duração de uma maratona de "Guitar Hero World Tour": 10h 12 min 54s
Estou cobrindo a Mostra de Cinema Japonês para o Pílula Pop, logo vem o Indie, fora os vários textos atrasados e trabalhos de faculdade, e ainda trabalho na Mini-ONU no feriado/final de semana. Portanto, vai ser difícil atualizar o blog esta semana :(
Seguindo a tradição de títulos bacanas, o Yo La Tengo lança They Shoot, We Score, CD que contém músicas da banda para quatro filmes pouco (ou nada) conhecidos: Junebug, Old Joy, Game 6 e Shortbus. São 27 canções divididas entre os quatro filmes, algumas delas do disco I Can Hear The Heart Beating As One (que aparece aqui neste blog). O Pitchfork fez uma resenha do disco aqui, e neste site tem link para baixá-lo. Torrents dos filmes podem ser encontrados no btjunkie. Vi alguns trechos de Shortbus e já adianto que não é um filme família (nem pense em convidar seus pais para assistir com você). Recomendo também uma passada pelo site do Yo La Tengo, em especial na seção Fun, que tem fotos, entrevistas, desenhos do Jad Fair, um vídeo explicando o porquê do nome da banda e uma cruzadinha do New York Times bem interessante.